O Google, da Alphabet Inc, está a ser alvo de uma investigação antitrust – combate às práticas de monopólio – pelos reguladores da União Europeia. Uma informação foi avançada pelas agências de notícias MLex e Reuters.
Em causa está o facto de, alegadamente, os fabricantes estarem a ser forçados a instalar a Google Assistant como assistente de voz padrão nos equipamentos Android, bloqueado o uso de terceiros.
Entretanto, o gigante de pesquisa já reagiu a esta nova investigação e afirma que os fabricantes são livres de escolher o assistente de voz que querem instalar nos seus dispositivos móveis.
O Google acrescenta ainda que os próprios utilizadores podem também escolher um outro assistente de voz, uma vez que a opção está disponível nos menus dos equipamentos.
União Europeia questiona exclusividade
Até ao momento, a União Europeia não respondeu à declaração do Google, remetendo para já para a conferência de Margrethe Vestager. Nesta intervenção a comissária europeia para a competição revelou que a União Europeia recebeu reclamações relacionadas com a exclusividade do assistente de voz.
As dúvidas recaem sobre se os utilizadores conseguem utilizar dois assistentes de voz diferentes em simultâneo ou se existem irregularidades no processo de certificação para garantir a exclusividade Google nesta funcionalidade. Esta será uma investigação exaustiva e, por isso, não se esperam resultados e/ou sanções antes de 2022.
Atualmente, o mercado da funcionalidade de assistentes de voz incluem alguns dos principais gigantes tecnológicos, como a Apple com a Siri e a Alexa da Amazon. Por outro lado, o facto de estes assistentes de voz terem acesso a uma enorme quantidade de dados gerados pelos seus utilizadores também captará toda a atenção dos reguladores antitrust.
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