Nos últimos tempos a União Europeia tem tomado posições de afronta às grandes tecnológicas norte-americanas e a Google está novamente no seu radar. Desta feita, é a compra da Fitbit pela gigante das pesquisas que inquieta o organismo europeu.
A Autoridade Europeia para a Proteção de Dados está preocupada com eventuais riscos de privacidade dos utilizadores da Fitbit depois desta compra. Isto porque ninguém sabe o que a Google fará com esses dados.
Existem preocupações de que a possível combinação e acumulação de dados pessoais sensíveis sobre pessoas na Europa por uma grande empresa de tecnologia possa implicar um alto nível de risco aos direitos fundamentais à privacidade e à proteção de dados pessoais.
O que fará a Google com os dados dos utilizadores Fitbit?
Ao longo dos anos, a Fitbit construiu uma vasta base de dados com informações dos seus utilizadores. Dados como localização, atividade física e hábitos de sono fazem parte do leque,
Todas estas informações passarão para alçada da Google, assim que termine o processo de aquisição. Aquilo que a americana poderá fazer com estes dados é aquilo que está a preocupar a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados.
Sabemos que a Google gera muito dinheiro através de publicidades. Estas são direcionadas com base nos hábitos dos utilizadores e estas informações poderão ser um ponto de partida para esta prática.
Google afirma que não irá vender informações pessoais
Confrontada com estas acusações, não tardou até que um porta-voz da Google viesse deitar um pouco de "água na fervura". Esta afirma que a norte-americana não tem intenções de vender informações dos utilizadores a terceiros.
Foi ainda reiterado que a aquisição da Fitbit tem o único propósito de melhorar a presença da Google no mercado wearable. Há muito que se fala na possibilidade de vermos um Pixel Watch, mas este gadget teima em não aparecer.
Google comprou a Fitbit por 2.1 mil milhões de dólares
Foi em novembro passado que foi anunciada esta operação de aquisição. A Google irá despender cerca de 2.1 mil milhões de dólares pela empresa que se dedica ao desenvolvimento de gadgets para monitorização de atividade física.
Este negócio está ainda pendente de aprovação pelas entidades reguladoras do mercado. Além da União Europeia, também o Departamento de Justiça americano já levantou receios face a esta aquisição. Veremos se a mesma será aprovada.
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