Nem um ecrã de safira conseguirá salvar a HTC este ano

Filipe Alves
Filipe Alves
Tempo de leitura: 1 min.

A HTC tem puxado os cordelinhos nos últimos tempos. A empresa Taiwanesa está longe de ter a mesma estabilidade que há uns anos atrás e este é o momento certo para se conseguir diferenciar do mercado.

Numa altura onde um Xiaomi Mijia: O primeiro colchão da Xiaomi

O HTC U Ultra foi apresentado recentemente e depois de ter brincado com ele um pouco tenho de admitir que não me encantou. O smartphone realmente tem um azul bonito, contudo, é um dispositivo grande e sem fundamento para tal. O HTC U Ultra não adiciona valor ao seu ecrã.

O software já foi o ponto forte da HTC e é uma pena ver a empresa responsável pelo o HTCsense perdida na ligação de hardware e software.

Mas a empresa asiática ainda não baixou os braços na luta "pela permanência". A empresa trará o seu HTC U Ultra com ecrã de safira para o mercado Europeu ainda este mês e acredita que esta é a solução para revitalizar o seu produto.

Só temos aqui um pequeno problema, aliás, 150 problemas. O valor do smartphone chegará por 849€ (870$) um valor irrisório simplesmente para aumentar a memória de 64GB para 128GB e ter uma proteção de safira.

Ao contrário do que muitos pensam, ecrãs de safira não são indestrutíveis. Os ecrãs protegidos com safira serão quase impossíveis de ser riscados (a não ser por diamante), contudo, quando cai ao chão a probabilidade de partir é basicamente a mesma de um Gorilla Glass 5.

HTC onde estás tu?

Ou seja, quem é que no seu perfeito juízo pagará mais 150€ por um smartphone simplesmente porque nos dá um ecrã safira, o dobro da memória e ainda um ecrã gigante sem fundamento?

HTC, está na hora de lançar o HTC11 e esquecer que a gama U existiu.

Outros assuntos relevantes:

As publicidades do Galaxy S8 estão simplesmente fantásticas

Android Nougat ainda não chegou a 5% dos dispositivos Android

Samsung Galaxy S8 com 6GB de RAM já está em pré-venda na Coreia

Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.