A medida entrou em vigor esta sexta-feira. A rede social Twitter passa a estar completamente livre de anúncios de cariz político. A novidade já tinha sido anunciada, e tem um alcance global.
O Twitter quer colocar de lado quaisquer anúncios cariz político, direto ou indireto. Isto significa que serão proibidos anúncios de grupos e temas que possam de alguma forma influenciar eleições.
Twitter quer mostrar transparência no que vai proibir
“Vamos trabalhar para assegurar transparência nas nossas ações”, escreveu a responsável de segurança da rede social no Twitter. Isto porque, segundo Vijaya Gadde, o grande desafio é combater a subjetividade em relação ao que deve ou não ser permitido.
Para o CEO do Twitter, a mensagem é clara. Jack Dorsey afirma que qualquer “alcance de uma mensagem política tem de ser merecido e não comprado. Esta é uma ideologia que o Facebook, por exemplo, ainda não segue.
A rede social comandada por Mark Zuckerberg continua a permitir os anúncios políticos, isto numa altura em que já se encontra em marcha a pré-campanha para as eleições americanas de 2020.
De recordar que esta medida tem um grande teste já no próximo mês de dezembro. No dia 12 realizam-se a eleições gerais no Reino Unido, e esta pode ser menos uma arma para os candidatos.
Google vai seguir o exemplo do Twitter em breve
A Google vai ser a próxima a dar os mesmos passos que o Twitter. A gigante tecnológica já admitiu que vai limitar estes anúncios, e deixar de fornecer dados dos utilizadores aos seus responsáveis.
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