A administração cessante dos Estados Unidos da América terá revogado uma grande quantidade de licenças previamente concedidas a diferentes empresas que lhes permitia negociar com a Huawei. A fabricante de smartphones Android está ainda mais isolada.
Adicionalmente, a administração Trump terá negado a emissão de centenas de licenças que estavam em processamento para este mesmo propósito. No total, as licenças tinham um valor superior a 280 mil milhões de dólares e ajudariam a Huawei.
Intel e outras fabricantes impedidas de negociar com a Huawei
É um presente de despedida envenenado para a Huawei. A administração Trump, de saída, terá informado a Intel e outros fornecedores de componentes e semicondutores da intenção de revogar as licenças especiais para encetar negócios com a Huawei.
De igual modo, a administração Trump planeia rejeitar dezenas de outros pedidos de licenças submetidos por diversas empresas que desejavam trabalhar com a Huawei. Para a empresa chinesa é mais um rude golpe à sua atividade.
O caso foi avançado em exclusivo pela agência Reuters que deu conta de um email em que a Associação Industrial de Semicondutores afirmava que o Departamento do Comércio nos EUA tinha "intenções de negar um número significativo de pedidos de licença para exportar componentes para a Huawei, além de quererem revogar pelo menos uma licença em efeito".
Um último rombo à chinesa Huawei
Entretanto, novas fontes viriam acrescentar informações e apontar que até oito licenças em vigor terão sido revogadas, impedindo um total de quatro empresas de negociar e prosseguir atividades económicas junto da Huawei.
O email aponta ainda que o governo dos EUA tomou ações que afetam um largo número de produtos na indústria dos semicondutores. Ao passo que algumas licenças estavam pendentes há vários meses, outras tinham agora dado entrada.
Agora, a escassos dias da transição presidencial, as licenças que permitiriam à Huawei ter acesso a componentes vitais são negadas. Entre as visadas está a japonesa Kioxia Corp, fornecedora de chips de memória.
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América não respondeu diretamente à peça da Reuters. No entanto, fez saber que continua a atuar no sentido de garantir a segurança nacional dos EUA, além de proteger os seus interesses políticos.
Atividades cotadas em mais de 280 mil milhões de dólares
A agência Reuters aponta ainda que cerca de 150 licenças estavam em processamento, em processo de aprovação pelo Departamento de Comércio. As atividades constantes nos pedidos de licença totalizavam mais de 280 mil milhões de dólares.
É, portanto, um grande volume de negócios que as empresas em questão não deverão fazer, enfrentando sanções em caso contrário. Entretanto, a Huawei terá redobrado os esforços para contratar empresas chinesas que lhe possam fornecer componentes equiparáveis como chips de memória, semicondutores e outros itens essenciais à produção de smartphones.
A Huawei e a Intel não comentaram o caso avançado pela Reuters.
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