Toshiba pode tornar-se na maior construtora no mundo de SSD's

Pedro Ramos
Pedro Ramos
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A Toshiba é uma marca que dispensa apresentações no mercado nacional, tendo já a sua imagem bem vincada no mundo tecnológico, contudo já teve melhores dias e a sua popularidade tem descido.

A Toshiba popularizou-se no mercado português com os seus computadores portáteis, durante anos estiveram no topo do mercado dos PC's mas, desde então, não têm conseguido cativar a atenção do público como outrora o fizera. Algo ainda mais notório com o advento dos computadores Gaming.

No entanto, a Toshiba poderá tornar-se em breve na maior construtora do mundo da memória e armazenamento já que anunciou hoje que iria dividir esse seu mesmo departamento, planeando vender uma participação de 20%.

Neste momento quem lidera este mercado é a já tão conhecida Samsung, que possui 36,6% de quota, já a Toshiba encontra-se em segundo lugar com 19,8%, seguida pela Western Digital que ocupa o terceiro lugar, com 17,7% do mercado mundial.

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Sem menosprezar empresas como a SK Hynix ou o Banco de Desenvolvimento do Japão que também estão na corrida, um dos prováveis compradores é a Western Digital (WD) e caso tal se concretize, a Toshiba passará a liderar este mercado do armazenamento.

Memória e Armazenamento, a ambição da Toshiba

Contudo, ainda muita tinta há-de correr até que a venda seja concluída. A Toshiba espera que o negócio fique fechado até dia 31 de março, porém, caso a Western Digital prossiga mesmo para a compra, o negócio terá que passar por um regulamento de aprovação "anti-trust", o que poderá demorar algum tempo.

Este segmento de mercado está cada vez mais competitivo, com a Samsung a ser uma das principais referência no que toca à tecnologia de ponta, sobretudo nos discos de estado sólidos, os SSD's. Um mercado que a Toshiba tenciona vir a dominar.

Esta venda virá trazer uma enorme "lufada de ar fresco" para a marca, já que irá ajudar a compensar o prejuízo que esta teve com alguns problemas na construção de uma nova central nuclear, nos Estados Unidos.

E tu, acreditas que a esta marca poderá mesmo conseguir tornar-se a maior construtora deste mercado da memória e armazenamento, ou será que negócio não se vai realizar? Deixa a tua opinião nos comentários.

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