Aparentemente, os próximos tempos vão ser de conflito entre o TikTok e o governo dos Estados Unidos (EUA). O TikTok fez queixa por causa de uma proposta de lei em que os norte-americanos forçaram a aplicação a desvincular-se da empresa-mãe: a ByteDance.
Segundo o The Wall Street Journal, o processo em questão tem o objetivo de proibir o governo dos Estados Unidos de aplicar essa mesma lei. No entender do TikTok, esta medida condiciona a liberdade de expressão de muitos norte-americanos.
Afinal, porque querem os Estados Unidos banir o TikTok?
Posto isto, impera uma questão: o que leva o governo de Joe Biden a querer banir o TikTok? Tal como a 4gnews chegou a noticiar, os Estados Unidos têm medo que a app forneça serviços de espionagem à China.
Desta forma, os norte-americanos receiam que a China consiga controlar a opinião pública da população acerca do regime deste país asiático. Perante estes receios, o TikTok nega de forma veemente qualquer possibilidade neste sentido.
Para a plataforma de entretenimento, “simplesmente não é possível: nem comercialmente, nem tecnologicamente, nem legalmente”(via Reuters). O TikTok repudia ainda esta alegada intenção dos EUA em “silenciar” e reprimir 170 milhões de utilizadores do país.
Os EUA obrigam à separação do TikTok e da ByteDance até janeiro de 2025
Ainda na mesma ação judicial, fica bem claro que o governo da China não vai permitir “a venda do algoritmo de recomendação, que é a chave para o sucesso do TikTok nos Estados Unidos” (via Observador).
Recorde-se que esta exigência dos EUA, que obriga o TikTok a separar-se da ByteDance, tem data limite. O governo de Biden quer que tal aconteça até ao dia 19 de janeiro de 2025.
Já o TikTok não desarma e quer contrariar a intenção dos Estados Unidos em banir a aplicação. A empresa pretende que o Tribunal considere que esta lei viola a constituição dos EUA.
Resta esperar pelas “cenas dos próximos episódios” para ver qual será o desfecho final.