Aparentemente, a Tesla está a fazer recall de 1,8 milhões de carros, por causa de problemas identificados no capô dos carros. O problema tem afetado alguns dos principais modelos da marca de Elon Musk.
De acordo com um relatório da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário, os automóveis que estão a ser afetados reúnem uma destas condições:
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Tesla Model 3 do ano-modelo 2021-2024 (fabricados entre 21 de setembro de 2020 e 2 de junho de 2024)
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Tesla Model S do ano-modelo 2021-2024 (fabricados entre 26 de janeiro de 2021 e 15 de julho de 2024)
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Tesla Model X do ano-modelo 2021-2024 (fabricados entre 18 de agosto de 2021 e 15 de julho de 2024)
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Tesla Model Y do ano-modelo 2020-2024 (fabricados entre 9 de janeiro de 2020 e 15 de julho de 2024).
A Tesla reconheceu o problema identificado nos capôs
Ao que tudo indica, a Tesla começou a ganhar consciência desta situação a partir do mês de março de 2024. Vários clientes chineses começaram a explicar à marca que o capô abria, recorrentemente, sem que estes quisessem.
Pouco tempo depois, em abril, a Tesla admitiu o problema e reconheceu a deformação de um interruptor no capô. Basicamente, esta acionava sozinho e não notificava o condutor de que tal tinha acontecido.
Como explica a Ars Technica, o caso não se cingiu apenas à China. Também se identificaram casos semelhantes na América do Norte e na Europa, no entanto em proporções muito menores.
Porquê a incidência na China?
Efetivamente, não se sabe a razão deste problema ter acontecido mais vezes na China do que noutros países. A própria Tesla refere que as razões são “desconhecidas”, o que torna a situação ainda mais peculiar.
Segundo a AP News, a única parte positiva deste problema é que não se registaram acidentes, feridos nem mortes. Ainda assim, este recall é necessário, já que os riscos de segurança na condução são evidentes. Afinal de contas, se o capô levantar, escusado será dizer que a visibilidade fica muito mais complicada.
Só nos Estados Unidos, a Tesla diz que recebeu 3 reivindicações de garantia, até ao dia 20 de julho. Espera-se que, com uma atualização de software, o problema possa ficar resolvido.