Tesla é novamente processada e o motivo não podia ser pior

Luís Guedes
Luís Guedes
Tempo de leitura: 2 min.

Depois de um acidente rodoviário, a Tesla foi processada pela família de um motociclista que acabou por morrer após colisão com um veículo da marca. Aparentemente, o que terá estado na origem desse mesmo acidente tem a ver com o piloto automático dos carros da marca.

De acordo com a Electrek, esta não é a primeira vez que um acidente deste calibre acontece com o piloto automático da Tesla. Recorde-se que, pelo histórico recente da marca, já a vimos deparar-se de qualquer culpa.

Num caso parecido que envolveu um Model X, a Tesla terá referido que, em última instância, a culpa é sempre dos motoristas. Isto porque entendem que é da sua competência prestar atenção em todos os momentos, e não necessariamente do piloto automático.

Família de motociclista acusam sistema “defeituoso e inadequado”

Carro Tesla Perigo
Imagem Ilustrativa

Como relata a Reuters, os pais do motociclista, que acabou por falecer em 2022, acusam a marca de ter uma segurança “defeituosa” e “inadequada”.

Por causa da colisão, perdeu-se a vida de Landon Embry, de 34 anos. Este terá sido atingido, na parte traseira, pelo veículo da Tesla que ia, alegadamente, a uma velocidade que rondava os 130 km/h, em piloto automático.

Face ao acidente fatal, a família de Landon culpou a Tesla pelas suas falhas de segurança. Desde o sistema de travagem à incapacidade de reduzir a velocidade, a família teceu críticas ao piloto automático.

“Um motorista razoavelmente prudente, ou um sistema de travagem automático adequado, teria, e poderia ter diminuído a velocidade ou parado sem colidir com a motocicleta” (via Electrek).

Autopilot tem notas baixas em teste de segurança

Como referido anteriormente, este não foi um caso isolado, a envolver o piloto automático da Tesla. Tanto assim é que há testes de segurança especializados que já mostraram resultados não muito abonatórios a este sistema da Tesla.

Há alguns meses, a 4gnews noticiou quando a Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) fez um teste ao piloto automático da Tesla. O problema é que, nessa avaliação, a marca de Elon Musk saiu rotulada com a classificação “pobre”, na maioria das categorias de segurança.

Entre os vários parâmetros contemplados pelo estudo, foram destacados os poucos alertas que os carros da Tesla dão para eventuais perigos de distração. Outra preocupação da IIHS tem a ver com a mudança de faixa, por exemplo.

Esta é feita de uma forma automática, no entanto, para o instituto em questão, especializado em segurança, o condutor deveria ter sempre o consentimento de que o poderia fazer de forma segura.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.