Ao comprar através dos nossos links, podemos receber uma comissão. Saiba como funciona.

Telescópio da NASA conseguiu encontrar a galáxia mais distante

Luís Guedes
Luís Guedes
Tempo de leitura: 2 min.

Os cientistas da NASA têm usado o Telescópio Espacial James Webb (JWST) com o intuito de explorar a Aurora Cósmica. Ou seja, os primeiros milhões de anos em que se terão formado as primeiras galáxias.

De acordo com a NASA, as galáxias em questão dão um conjunto de informações muito relevantes à compreensão da origem de tudo. Assim, pode compreender-se como é que o gás, as estrelas e os buracos negros funcionavam antes.

A galáxia terá aparecido 290 milhões de anos depois do Big Bang

Galaxia Telescopio

Ao que tudo indica, parece que os trabalhos estão a colher os seus frutos. Isto porque os cientistas conseguiram analisar a galáxia mais distante que há memória de ter sido estudada.

Supostamente, esta terá aparecido cerca de 290 milhões de anos depois do Big Bang. Como referem fontes especializadas da NASA, a pesquisa permitiu encontrar várias galáxias dos primeiros 650 milhões de anos.

No entanto, o grande destaque vai mesmo para a mais recente descoberta de janeiro de 2024. Os investigadores afirmam ter detetado uma galáxia, chamada JADES-GS-z14-0, que analisaram durante cerca de dez horas.

Após esse período, foi possível entender que “a galáxia estava de facto num desvio para o vermelho de 14,32, quebrando o recorde do anterior registo de galáxia mais distante” que tinha um desvio de 13,2.

Os termos são bastante técnicos, no entanto a conclusão é simples: foi a galáxia mais distante alguma vez observada. No entanto, o destaque não recai apenas aí, mas também na informação que se obteve.

Os cientistas concluem que a galáxia tem uma massa muito superior à do Sol

Como refere a NASA, esta observação feita pela equipa permitiu entender que a galáxia deverá ser bastante luminosa. Os dados mostram que esta apresenta mais de 1600 anos-luz de diâmetro.

De forma a tentar explicar o significado prático disto mesmo, os cientistas referem que isso “prova que a luz que vemos vem principalmente de estrelas jovens e não de emissões perto de um buraco negro supermassivo em crescimento. Esta quantidade de luz estelar implica que a galáxia tem centenas de milhões de vezes a massa do Sol” (via NASA).

Mesmo assim, esta descoberta levanta outra grande dúvida junto da comunidade científica: como foi possível criar uma galáxia tão brilhante em menos de 300 milhões de anos? É uma questão que fica por responder.

Para além disso, os cientistas da NASA reparam que a galáxia descoberta não é tão azul como seria de prever. Antes pelo contrário, é mais avermelhada do que o expectável, o que pode ser indício de poeiras.

Por tudo isso e muito mais, os especialistas acreditam que a JADES-GS-z14-0 poderá crescer ao longo do tempo cósmico. Estes consideram ainda que é provável que este recorde de distância possa ser batido, durante a próxima década.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.