Telegram: Aplicação de troca de mensagens deixou de ser tão segura

Filipe Alves
Filipe Alves
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O Telegram, tal como o WhatsApp, é um dos serviços de mensagens mais utilizados no planeta. Seja para Android ou iOS, a aplicação tem tomado de rajada os smartphones de todo o mundo.

Mas as coisas ficaram mais complicadas depois da última decisão do governo russo. Decisões estas que vão seriamente danificar o nome e informações privadas da empresa. Tal como outros serviços de mensagens para plataformas móveis também o Telegram é encriptado.

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Isto significa que, na teoria, a troca de mensagens entre os utilizadores é segura. Os hackers tem mais dificuldade em conseguir aceder a conteúdo encriptado visto que desbloquear requer imenso tempo e dinheiro.

Isto claro se não tiveres a chave de desencriptação, algo que o governo russo terá nos próximos tempos. Já não é a primeira vez que o governo de Vladimir Putin solicita a chave de desencriptação, porém, desta vez conseguiu por decisão de tribunal supremo.

A aplicação Telegram tem milhões de downloads para Android e iOS

Esta decisão pode eventualmente não afetar o comum utilizador, porém, temos de ter em conta que uma chave de desencriptação à solta no governo russo não é propriamente uma vantagem.

O governo de Putin refere que esta medida servirá paras prevenir ataques terroristas contra o país, todavia, todos sabemos que pode chegar mais além. A partir das próximas semanas um governo terá o conhecimento total de tudo o que se passa entre os utilizadores da aplicação.

O advogado da aplicação Telegram referiu que esta medida está longe de ser a mais aceitável. Expôs a situação no seguinte caso: "É o mesmo que eu ter a password para o teu email, não a controlo, mas tenho a possibilidade de o fazer".

Uma das soluções que a equipa do Telegram tem em manter as informações dos utilizadores segura será sair do país e abrir uma nova Sede noutro país, mas até que ponto é que o fará?

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.