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Telecomunicações: milhões subscrevem pacotes de serviços, mas será que a DIGI vai mudar isso?

Mónica Marques
Mónica Marques
Tempo de leitura: 2 min.

No 4º trimestre de 2024, 4,7 milhões de utilizadores subscreveram pacotes de serviços. Este número traduz-se num aumento de 1,7% face ao mesmo trimestre do ano anterior.

Mas com a entrada da DIGI no mercado português, a opção com Internet fixa sozinha pode registar mais popularidade e levar a uma tendência diferente na escolha de ofertas.

Ofertas 4/5P são as mais utilizadas

pessoa ao computador
Subscrição de serviços em pacote aumentaram, mas já há opções low cost disponíveis que incluem apenas um serviço Crédito@Fancycrave1

De acordo com informação divulgada pela Anacom, as ofertas 4/5P foram as mais utilizadas com 2,8 milhões de subscrições. Por outras palavras, 58,3% do total de serviços em pacote adquiridos no quarto trimestre de 2024, foi através desta modalidade de oferta.

Logo de seguida estão as ofertas 3P que registaram 1,6 milhões de subscrições – ou 33,2% do total contratado. Ainda segundo dados da Autoridade Nacional de Comunicações, “cerca de 85,5% dos acessos fixos foram comercializados em pacote”.

E os dados até foram devidamente pormenorizados: “83,6% nos acessos do serviço telefónico fixo (STF), 96,3% nos acessos do serviço de acesso à Internet (SAI) em local fixo e 98,2% nos acessos do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS). Nos acessos móveis, as ofertas em pacote registaram uma menor proporção (36,9%)”.

Saliente-se ainda que em 2024, as receitas de serviços em pacote atingiram os 2245 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 6,6% face ao ano anterior. A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 39,74 €.

Será que a DIGI pode alterar este conceito de compra de serviços em pacote?

Com a entrada da DIGI no mercado português é agora possível desfragmentar esta modalidade de serviços em pacote. As chamadas operadoras Low Cost contam todas com oferta de Internet fixa a preços competitivos.

No caso da operadora romena, há uma opção de 10 € mensais por uma velocidade de 1 Gbps com router Wi-Fi 6 e três meses de fidelização. Na Amigo, a mesma velocidade e condições implicam um gasto mensal de 15 €. As restantes operadoras Uso e Woo disponibilizam a mesma modalidade igualmente por 15 €.

Tendo em conta que as subscrições por pacote posicionam-se no dobro do preço, será que esta modalidade do serviço desfragmentado que fornece aos utilizadores apenas o que querem – por exemplo, Internet fixa, sem telefone fixo – vai diminuir os lucros obtidos pelas operadoras atuais?

Teremos de esperar por mais dados da Anacom, mas para já a Autoridade Nacional de Comunicações garante que o Grupo DIGI/NOWO registaram uma quota de receitas de serviços de 1,4% no quarto trimestre de 2024. Infelizmente, não disponibilizam ainda dados sobre subscrições de modalidade única.

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Mónica Marques
Mónica Marques
Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt