A Stellantis apresentou resultados fortes para o primeiro trimestre de 2025 no mercado europeu, que abrange 30 países. Os números mostram duas conquistas importantes. O grupo automóvel que detém marcas como a Peugeot, Fiat, Opel, Citroën ou Jeep tornou-se o número um em vendas no segmento dos automóveis híbridos, somando Plug-ins e Full Hybrids. E viu a sua quota de mercado total subir para 17,3%, que a coloca como segundo maior fabricante na Europa.
A liderança no segmento híbrido foi um dos grandes destaques do trimestre para a Stellantis. Teve uma quota de 15,5%. Este resultado surge principalmente pelo sucesso continuado do Fiat Panda e pelo forte desempenho da gama Peugeot. Nomeadamente dos modelos 208, 2008 e 3008 com motorizações eletrificadas. Luca Napolitano, o responsável comercial do grupo, atribui este sucesso à estratégia de alargar a oferta de híbridos.
Peugeot 2008 é o mais vendido do grupo Stellantis em Portugal
Além da liderança nos híbridos, a Stellantis manteve também o primeiro lugar nas vendas totais em mercados-chave como França, Itália e Portugal. Em França, o Peugeot 208 foi o carro mais vendido. Em Itália, o trono pertenceu ao Fiat Panda. Cá em Portugal, foi o Peugeot 2008 a liderar as tabelas.
Olhando para os segmentos mais populares na Europa, a Stellantis também mostrou força. Em março, colocou três modelos (Peugeot 208, Citroën C3, Opel Corsa) no top 5 do segmento B. Nos SUVs, o Peugeot 2008 alcançou o pódio no segmento B-SUV, enquanto o 3008 ficou entre os cinco mais vendidos no C-SUV. A marca prepara ainda uma ofensiva no B-SUV com os novos Citroën C3 Aircross, Opel Frontera e Fiat Grande Panda.
Nos veículos comerciais ligeiros, o domínio da divisão Stellantis Pro One continua inabalável. O grupo detém 30,2% de quota de mercado neste segmento na Europa, um valor que sobe para uns impressionantes 31,5% quando se consideram apenas os comerciais 100% elétricos. É líder em 8 dos 10 maiores mercados europeus nesta área.
Apesar de um contexto económico global, a Stellantis mostra confiança para o resto do ano. Segundo Luca Napolitano, a carteira de encomendas no final do primeiro trimestre atingiu o nível mais alto dos últimos 10 meses, com março a ser o melhor mês do ano em termos de novas encomendas.