O mercado dos veículos elétricos está cada vez mais feroz, sobretudo à expansão das construtoras chinesas. Apesar da ameaça que estas colocam às construtoras europeias, a Stellantis mostra-se firme e reitera o seu compromisso com este mercado.
Essa posição foi assumida recentemente pelo CEO do grupo, Carlos Tavares. Durante a apresentação da sua nova linha de produção de elétricos na Sérvia, o executivo referiu que a empresa está cá para lutar pelo seu lugar no mercado dos elétricos.
Stellantis quer demonstrar que é um digno concorrentes aos elétricos chineses
O crescimento das construtoras chinesas no mercado europeu de elétricos tem captado muita atenção, inclusivamente da União Europeia. Apesar de estas continuarem a ganhar terreno, a Stellantis que provar que pode ser uma boa alternativa.
"Vamos ser desafiados e diria brutalmente desafiados pela ofensiva chinesa no mercado europeu. Na Stellantis estamos prontos para a luta."
"Vamos demonstrar-lhes que... estamos a trabalhar arduamente, vamos demonstrar-lhes que temos a tecnologia certa, vamos demonstrar-lhes que somos um concorrente muito feroz".
A "ofensiva chinesa", como Carlos Tavares refere, é algo que não mete medo ao grupo que ele preside. O seu compromisso com o desenvolvimento de veículos elétricos em solo europeu é para continuar, demonstrando que também se fazem bons elétricos na Europa.
Recordo que, em 2022, a Stellantis celebrou um contrato com a Sérvia para o desenvolvimento de um carro elétrico na sua fábrica em Kragujevac. Um negócio que ascendeu aos 190 milhões de euros.
Este é o tipo de parcerias que a Sérvia procura para se afirmar como uma forte construtora de veículos elétricos na região dos Balcãs Ocidentais. Além disso, o país celebrou um contrato com uma empresa exploradora de lítio que a permitirá produzir anualmente 58 mil toneladas de lítio.
Importa dizer que o grupo Stellantis engloba 14 marcas automóveis. Entre elas temos nomes como a Alfa Romeo, Citroen, Pegeout, Fiat, Jeep ou Maserati.
Daqui já vimos sair alguns dos elétricos mais acessíveis do mercado, como é o caso do Citroen e-C3. Portanto, é provável que vejamos mais elétricos deste género serem desvendados futuramente com venda em Portugal.