Texto de Margarida Moura Oliveira para a 4gnews:
Nada melhor do que escrever sobre algo que nos faz palpitar, que desperta em nós sensações infinitas e, enquanto seres curiosos, tendemos a explorá-las. Quando nos deparamos com algo expectante somos surpreendidos. É a partir daí que surgem as grandes experiências.
Acompanhar a saga Star Wars é um exemplo. Tendo tido a oportunidade de olhar, “com olhos de ver“ o episódio VII desta saga e desenvolver uma visão crítica.
Penso não ter sido a única pessoa a ficar arrepiada com a intro deste filme, presenciando um cenário que por si só era distinto, acompanhado pela banda sonora do brilhante compositor John Williams que a tornou memorável.
Após esta introdução, deparamo-nos com uma cena sem contexto, em que a Primeira Ordem aterra num planeta desértico e nos é apresentado um ancião cuja personagem é bastante evocativa de Obi-Wan (Alec Guinness) dos capítulos IV, V e VI. Os seus 5 minutos no ecrã foram suficientes para fazer uma ponte com os outros filmes e deixar-nos curiosos quanto ao seu desenvolvimento. Que surpresas nos reservava o escritor, diretor e produtor de cinema J.J. Abrams?
Para além dessas observações, quem era Kylo Ren (Adam Driver), uma figura muito semelhante a Darth Vader ?Num ambiente totalmente diferente mas ao mesmo tempo semelhante ao do Anakin Skywalker, observamos uma rapariga chamada Rey, uma sucateira, que encontra um droid (novo wally aka BB-8) no deserto em Jakku, que em conjunto com Finn (John Boyega), um stormtrooper que traiu a Primeira Ordem, descobrem que este robot tem o mapa que os leva a Luke Skywalker.
O mais interessante neste filme é a construção da personagem Rey, uma rapariga com uma aparência mediana, permitindo assim que qualquer pessoa se possa identificar com o seu papel, passando de uma simples sucateira para uma Jedi em desenvolvimento.No desenrolar da ação, testemunhamos em primeira mão a inquietação de Kylo Ren (Primeira Ordem) que se sente dividido entre a força do bem e do mal, procurando exaustivamente o droid a fim de encontrar Luke Skywalker. No entanto, para nossa surpresa, em vez de o capturar, rapta Rey.
Rapidamente sentimos um flashback e, em vez de se salvar a princesa Leia de Darth Vader, esta adquiriu o nome de “Rey” e a equipa composta por Han solo, Chewbacca e Finn tem um novo objetivo: resgatá-la de Kylo Ren, que afinal revelou ser filho de Han Solo e Leia.
Após a morte da personagem de Harrison Ford, que foi assassinado pelo seu filho, de forma a completar o seu treino com o Lorde Supremo Snok e entregar-se fielmente à força do mal, o planeta que serve como base à Primeira Ordem foi destruído pela Resistência e o droid R2-D2, após um período de tempo indeterminado, liga-se, descobrindo-se que este continha a última peça do mapa que faltava ao droid (Wally). O filme termina assim com o encontro de Rey com Luke Skywalker.
Se me perguntassem, diria que este episódio seria uma realidade alternativa a toda a história anterior. O impensável foi feito e fico feliz que se tenha explorado esta versão e que se lhe dê continuidade. Sim, porque ainda teremos pelo menos mais dois capítulos desta saga.
"May the force be with you"
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;)