Sony poderá deixar de vender smartphones em alguns mercados

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A Sony tem uma presença cada vez tímida no mercado dos smartphones. A influência da empresa nipónica esta longo daquilo que era há uns anos atrás e ainda mais longe de muitas das suas concorrentes. É cada vez mais difícil compará-la a uma Samsung ou Huawei, por exemplo.

Os motivos para este desaire podem ser vários. Podemos apontar a teimosia da empresa e mudar a sua filosofia de design. O design OmniBalance prolongou-se por tempo demaiado no mercado e as suas marcas poderão ser irreversíveis.

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Depois temos a questão do tempo de vida útil que a empresa dá aos seus smartphones topos de gama. A Sony tem por hábito lançar dois flagships por ano, com um espaçamento de cerca de seis meses.

Normalmente, costumamos ver um equipamento ser desvendado em fevereiro, por ocasião do Mobile World Congress. O segundo topo de gama costuma chegar em setembro, por ocasião da IFA, em Berlim.

Sony poderá deixar de vender smartphones no Médio Oriente, África e Turquia

Ou seja, quem é que quer gastar mais bem mais do que um salário mínimo num equipamento que se irá desatualizar em seis meses? Certamente serão muito poucos os que optam por comprar um smartphone Sony nestas condições.

Tudo isto é uma bola de neve e, mais cedo ou mais tarde, os efeitos farão sentir-se. Mas para desalento dos fãs da empresa nipónica, os efeitos negativos poderão chegar mais cedo que o esperado.

Segundo o que avança hoje o conhecido Evan Blass, a Sony poderá abandonar mercados como o Médio Oriente, África e a Turquia em outubro. Se isto se confirmar, os países abrangidos deixarão de ver smartphones da empresa nipónica nas suas lojas, bem como serão fechados escritórios lá estabelecidos.

Apesar do sua excelente reputação, temos sempre de ter em conta de que estas informações ainda não são oficiais. Até que a própria Sony oficialize esta decisão, há sempre uma réstia de esperança na sua anulação.

Mas caso tal se verifique, este pode ser o principio do declínio do setor mobile da gigante japonesa. A empresa já revelou que ainda se mantém neste mercado por questões meramente estratégicas. Apenas na expectativa da próxima grande evolução tecnológica.

Mas até que tal aconteça, custos terão de começar a ser reduzidos e esta triste medida é uma forma de o conseguir. Esperemos para ver se tal se confirmará e, se assim o for, se outros mercados se seguirão.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.