O Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA detetou, na passada terça-feira, a explosão solar mais forte do atual ciclo em que se encontra o Sol. De acordo com a autoridade norte-americana, esta tempestade geomagnética terá sido a mais extrema desde 2003.
A erupção, registada como X8.7, sendo o X referente ao nível mais intenso de explosões, teve origem na mesma região que desencadeou a tempestade geomagnética que levou à exibição de auroras boreais em vários pontos do mundo em que tal não acontece.
De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA “uma erupção de energia do Sol, geralmente, dura horas a minutos e erupções desta magnitude não são frequentes”.
Atualmente, o Sol está próximo do seu pico de atividade no atual ciclo solar. Cada um destes ciclos têm a duração de 11 anos e “provêm de uma mancha solar com aproximadamente 16 vezes o diâmetro da Terra”, explica a CNN Portugal.
Regra geral, as erupções solares acontecem em regiões ativas do Sol e contam com a presença de fortes campos magnéticos. Esta situação pode interferir com sinais de rádio de alta frequência que, por sua vez, podem registar uma perda temporária ou total de sinal.
É desta forma que a Terra pode ser afetada por este fenómeno, mas também o Espaço, nomeadamente a Estação Espacial Internacional podem sentir os efeitos. Por essa razão, a NASA emitiu um alerta para a Estação, tendo depois confirmado que os astronautas não correriam perigo de serem atingidos por esta erupção.
Saliente-se que o atual ciclo solar teve início em dezembro de 2019 e que, de acordo com os cientistas, irá atingir o seu pico máximo entre o final de 2024 e início de 2025.