De acordo com um novo relatório da TrendForce, o mercado de vendas globais de smartphones caiu para níveis recorde.
O primeiro semestre de 2023 registou o ponto mais baixo nas vendas de equipamentos, nesta última década.
TrendForce coloca Samsung como líder de mercado
O mercado de smartphones está em crise e o cenário não podia ser mais sombrio. As conclusões são da empresa TrendForce que acaba de divulgar um relatório com notícias bastante desanimadoras que sugerem uma queda nas vendas globais de quase 20% no primeiro semestre de 2023.
Mas um dos pontos curiosos deste relatório é que a Samsung é apontada como a atual líder de mercado. De acordo com a TrendForce, a gigante sul-coreana detém 19,8% da quota de mercado, tendo registando uma queda de 12,4%, do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Ainda de acordo com a mesma empresa, as vendas da Samsung podem ser impulsionadas pelos novos smartphones dobráveis Galaxy Z Flip5 e Galaxy Z Fold5.
Em segunda posição está a Apple com 15,4% da quota de mercado. Habitualmente, a empresa de Cupertino tem sempre dificuldades no segundo trimestre do ano, pelo facto de os consumidores estarem à espera da nova geração do smartphone icónico da empresa.
De acordo com a TrendForce, no futuro a Apple deverá conseguir ultrapassar a Samsung, mas apenas se a nova série iPhone 15 superar as expetativas dos utilizadores.
Xiaomi contraria tendência do mercado
Em terceiro lugar está a Xiaomi com 12,9% do mercado. A marca chinesa conseguiu contrariar a tendência do mercado e com um total de 35 milhões de unidades vendidas, superou a rival OPPO, tendo subindo de posição neste ranking de vendas.
Mas numa análise mais global do mercado, a TrendForce conclui que o primeiro semestre de 2023 registou o ponto mais baixo de vendas de smartphones da última década.
De acordo com as informações divulgadas, tal fica a dever-se à crise económica sentida em todo o mundo, mas também ao facto o mercado indiano não ter correspondido às expetativas, assim como o alívio das restrições chinesas em relação à pandemia Covid-19 não ter surtido o efeito pretendido.
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