A Samsung decidiu deixar cair a sua app de mensagens dos seus novos smartphones Galaxy e passar a usar como default o Google Messages.
A decisão aplica-se aos modelos Galaxy Z Flip 6, Z Fold 6 e aos novos modelos Galaxy que forem lançados, mas continua a ser possível transferir a App Samsung Messages da Galaxy Store e usá-la nos smartphones disponíveis no mercado.
Alcance da decisão ainda por esclarecer
A informação teve origem num analista do 9to5Google, que detetou um post na plataforma Samsung Members a comunicar a decisão:
“A começar com o Flip 6, Fold 6 e com os modelos mais recentes, a app Samsung Messages não virá mais pré-carregada”, indica o post visualizado pelo 9to5Google, explicando que “em vez disso o Google Messages fornecerá uma experiência nova e aprimorada para expressar as suas emoções, tornando a comunicação segura e divertida.”
O mesmo post indica ainda que os utilizadores continuarão a poder fazer o download da Samsung Messages da Galaxy Store, “mas algumas funcionalidades serão excluídas”. Para já a Samsung não indica quais.
De acordo com o Android Authority, a partir da experiência do seu colaborador Mishaal Rahman, o Samsung Messages continua a ser a app de mensagens por default nos Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6 à venda no Canadá e no mercado europeu. Isto poderá sugerir, de acordo com o Android Authority, que a alteração introduzida pela Samsung se aplica, para já, nos modelos vendidos nos EUA.
Mudança na hora errada?
A troca da App de mensagens da Samsung pela ferramenta da Google surge numa altura em que vários meios de comunicação divulgaram alguns constrangimentos de compressão de imagens no Google Messages.
Ainda segundo o Android Authority, quando usado o protocolo RCS (Rich Communication Services) a aplicação da Google aplica uma compressão muito agressiva aos ficheiros de imagem.
Por exemplo, uma foto com 6MB registada numa câmara com sensor de 50MP passa a uma versão correspondente a 3,1MP, num ficheiro com 404Kb de tamanho. Já a Samsung Messages permite o envio de fotos sem compressão através do mesmo protocolo.
A mesma fonte indica, no entanto, que a Google já estará a trabalhar para resolver esta limitação.