Numa altura em que os smartphones chegaram a um ponto onde são os pormenores que fazem a diferença, as marcas tendem a atirar-nos com números. Umas gramas mais leve, uns milímetros mais fino ou com um ecrã com a taxa de atualização mais elevada.
Em 2024, uma das tendências será seguramente algo inesperado há alguns meses. Depois da guerra para descobrir quem tem o smartphone que carrega mais rápido, parece que no próximo teremos as marcas a competir para quem tem o smartphone com ecrã com mais brilho.
Maior pico de brilho será uma das tendências dos smartphones em 2024
Esta tendência começou ainda em 2023, com o lançamento do OnePlus Open. O smartphone dobrável da OnePlus chegou ao mercado com um pico de brilho de 2800 nits. Mas com o lançamento dos Xiaomi 14, a marca deu um novo passo para os 3000 nits.
E esta guerra parece estar para continuar entre a Xiaomi e a OnePlus. É que na passada semana, na China, a Xiaomi lançou o Redmi K70 Pro com um pico de brilho de 4000 nits. A questão é que esse título de ecrã de smartphone com mais brilho do mundo vai durar poucos dias.
OnePlus 12 terá pico de brilho de 4500 nits
No próximo dia 5 de dezembro vai ser lançado o OnePlus 12. E num teaser a marca já deixou antever que o smartphone chegará com um pico de brilho que pode chegar aos 4500 nits. Para se ter noção destes números, o iPhone 15 Pro Max tem um pico de brilho de 2000 nits.
A questão que se coloca, no caso dos picos de brilho, é: quanto brilho é suficiente? Certamente que estes números só serão utilizados em condições de muita luz exterior, e certamente não serão amigos da bateria. Mas funcionam na perfeição como mais um chavão de marketing para as marcas.
Para o utilizador é cómodo que o seu smartphone carregue mais rápido se estiver com pressa, e é cómodo ter uma alta taxa de atualização para uma experiência mais fluida. Mas será que 4500 nits num smartphone farão assim tanta falta?
A julgar por estes lançamentos a acontecer na China, teremos um início de 2024 interessante no que a picos de brilho diz respeito nos mercados globais. Se é algo verdadeiramente necessário para os utilizadores, só descobriremos no futuro.