Tal como noticiamos na última semana, a Xiaomi começou a bloquear smartphones importados em algumas regiões do mundo. O “alarme” soou através de uma publicação no Reddit, e atingia cinco países.
A grande contestação chegou de Cuba, mas a fabricante também bloqueou equipamentos no Irão, Síria, Sudão, Crimeia e Coreia do Norte. Os smartphones em questão estarão a voltar a funcionar, e a marca explicou o sucedido ao Global Times.
Xiaomi quer evitar contrabando que coloca em risco segurança dos utilizadores
Segundo a marca, a medida “não visa nenhum mercado específico”. A Xiaomi pretende apenas evitar o contrabando através do mercado negro, garantido que os dados dos utilizadores são protegidos.
O ponto em comum entre as regiões onde os smartphones da Xiaomi foram bloqueados é o facto de aí não serem vendidos os equipamentos da marca de forma oficial. Contudo, esta está longe de ser uma prática recente nos utilizadores da indústria e, mais propriamente, da marca.
Imediatamente se especulou que este bloqueio teria alguma ligação aos Estados Unidos, que estariam a exercer pressão sobre a Xiaomi. Tal como escrevemos, países como Cuba sofrem de um embargo por parte dos Estados Unidos.
Este bloqueio que a Xiaomi refere como “temporário” terá sido realizado para prevenir contrabando que põe em causa a segurança dos utilizadores. Ao Global Times, o porta-voz da marca afirma que: “A investigação obteve resultados significativos e os dispositivos afetados podem ser desbloqueados agora".
É importante realçar que, embora a Xiaomi não venda oficialmente em mercados como o de Cuba, tem aí grande expressão. Segundo os dados da Statcounter, a Xiaomi tem no país 15% da quota de mercado.
A nível mundial, a Xiaomi já é a segunda fabricante que mais vende smartphones, apenas atrás da Samsung.
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