Com a mudança anunciada das políticas de privacidade no popular WhatsApp, muitos utilizadores viraram-se para soluções como o Telegram ou o Signal. Este último, menos conhecido de muitos utilizadores até há bem pouco tempo, espera ajudar a marcar um padrão de privacidade na indústria tecnológica.
“Tornar a comunicação privada simples e acessível” é o objetivo do Signal
Matthew Rosenfeld, mais conhecido como Moxie Marlinspike, é o CEO do Signal. Deu uma entrevista ao BusinessInsider, em que esclareceu que o principal traço identitário do Signal é “tornar a comunicação privada simples e acessível”.
A privacidade é o grande foco do Signal, e é amplamente reiterada pelo por Rosenfeld. “Quando alguém envia uma mensagem a um amigo, a intenção é enviar uma mensagem ao amigo. Não é também enviar essa mensagem a um conglomerado de publicitários, piratas informáticos, ou a grandes empresas”, afirma.
“O projeto do Signal é tentar tornar a tecnologia normal”, é a grande frase retida das declarações de Rosenfeld. Daí que o Signal seja visto como seguro, mas também como uma app bastante simples.
Para o executivo, existem duas formas de pensar a segurança. A primeira é a “segurança do computador”, já que se esperam computadores seguros. Para Rosenfeld, essa é uma batalha perdida. “Se tiveres dados num computador algures, esses dados serão comprometidos”, refere.
A outra forma de pensar a segurança é a “segurança da informação”. Se existir encriptação, mesmo que o computador seja comprometido, não existe informação do utilizador a ser revelada.
O facto de o Signal ser uma organização sem fins lucrativos faz toda a diferença, segundo o executivo. Como não depende dos interesses de ninguém, é apenas “refém” da sua comunidade.
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