São várias as histórias de salvamentos relacionadas com smartwatches e a Samsung parece querer que o seu Galaxy Watch faça parte da lista desses salvadores.
De acordo com o site Wareable, o dispositivo pode vir a permitir monitorização contínua de condições cardíacas e apoia a sua revelação num pedido de patente feito pela Samsung.
O funcionamento do novo recurso
Tal como o site Wareable explica, na prática, o novo recurso vai traduzir as leituras regulares de frequência cardíaca em leituras ECG, permitindo que esta seja uma métrica com monitorização contínua e automática. Tudo graças à integração de um novo algoritmo, detetado no pedido de patente da Samsung, no smartwatch.
Segundo a documentação vista por este site, este sinal de ECG seria construído e não medido de forma ativa. Ainda assim, a Samsung garante ter dados que comprovam a eficácia desta tecnologia.
Isto porque vai acrescentar uma já muito conhecida tecnologia para ajudar a atual monitorização cardíaca a ir um pouco mais longe. De uma forma mais específica, “um modelo IA generativo que inclui conhecimento prévio sobre estruturas de dados que permite uma aprendizagem eficiente dos dados recolhidos”.
Traduzindo para uma linguagem high-tech mais simples, nada mais nada menos que um modelo de Inteligência Artificial generativa.
Diz ainda a Samsung no seu pedido de patente que “o modelo pode ser usado para detetar AFib (fibrilhação auricular), que é um dos distúrbios do ritmo cardíaco mais comuns em adultos”.
Diagnósticos em tempo real
Ora o resultado não podia ser melhor. Esta monitorização avançada do batimento cardíaco pode traduzir-se “em diagnósticos clínicos de doenças e anomalias cardíacas em tempo real”.
E parece que a Samsung está bem avançada nesta tecnologia, já que conseguiu qualificar a precisão e eficácia deste sistema dentro da sua patente.
Tudo indica que este novo recurso seja incluído na linha de smartwatches da marca sul-coreana, mas fica a dúvida se também será integrado no novo Galaxy Ring ou numa futura iteração deste dispositivo.
