Há dias tivemos a notícia de que a Huawei patenteou um novo tipo de construção para os seus ecrãs. Um novo processo que permitirá à empresa reduzir ainda mais as margens dos seus equipamentos. Agora, temos também a Samsung a realizar manobra semelhante.
Ao longo dos últimos dois anos temos visto uma forte aposta das marcas na redução das margens dos seus equipamentos. Algo que lhes permite acomodar um ecrã de maiores dimensões no mesmo espaço físico.
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Mesmo numa altura em que já temos equipamentos com uma taxa de ocupação do painel frontal a ultrapassar os 90%, há ainda muito caminho a percorrer. A ideia parece ser chegar aos 100%, mas para tal há ainda muita tecnologia para aperfeiçoar.
Uma dessas pode mesmo passar por um novo tipo de construção dos ecrãs dos smartphones. Algo para o qual tanto a Samsung como a Huawei estão já sensibilizadas, não fossem as suas novas patentes.
Samsung e Huawei lado a lado num novo tipo de construção de ecrãs
Tal como a sua rival chinesa, a Samsung acabou de patentear um novo tipo de construção para os ecrãs dos seus smartphones. Algo que lhe permitirá reduzir bastante as margens dos mesmos.
Embora o resultado final venha a ser praticamente o mesmo, a patente da Samsung tem algumas diferenças técnicas face à da Huawei. Algo que poderá resultar em ecrãs com margens ainda mais diminutas.
Ao invés de utilizar a parte traseira do equipamento, a sul-coreana irá utilizar quatro tiras metálicas para suportar o ecrã. Mais ainda, seriam utilizados ímãs poderosos para manter essas tiras metálicas juntas.
Este processo poderá ainda revelar-se mais resistente que o da Huawei. Isto porque a empresa chinesa utiliza fortes adesivos para manter o seu ecrã ligado à parte traseira do equipamento.
Independentemente do método de construção utilizado, estas empresas estão empenhadas em revolucionar ainda mais a construção de um smartphone. A ideia, tal como já referi, será entregar-nos um equipamento cujo painel frontal seja apenas ecrã.
Todavia, não é sabido, nem certo, se este tipo de construção será alguma vez utilizado num produto final. Sabemos que as empresas gastaram tempo e dinheiro para desenvolver estas tecnologias, pelo que faria sentido tentar tirar proveito futuro delas.
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