A Microsoft e a Samsung têm uma relação relativamente antiga e sólida no que toca a smartphones. O Samsung Galaxy S8, e S8+, tal como tantos desde o S6, são benéficos para os utilizadores de alguns serviços da empresa de Redmond.
No entanto, este ano, pela primeira vez, depois do lançamento dos dois Samsung Galaxy S8, esses foram colocados à venda nas lojas oficiais da Microsoft. Faz isso sentido? Isto é, a empresa de Redmond ainda estava em jogo com o seu Windows 10 Mobile e, de repente, começa a vender equipamentos Android?
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Bem, faz. Ou fazia. O que interessa é que, no momento em que esse fenómeno ocorreu, a Microsoft foi breve ao assumir que os dois Samsung Galaxy S8 eram diferentes, ou seja, carimbados como Microsoft Edition.
Contudo, o que quer isso dizer afinal? Ora, de acordo com a empresa sul-coreana, nada. Absolutamente nada. Os flagships comprados na loja da gigante norte-americana são exatamente iguais a todos os outros, potencialmente adquiridos noutras lojas de retalho.
Então, porque fez a Microsoft acreditar que os Samsung Galaxy S8 que vendia eram, de facto, diferentes? Teoricamente, por duas razões muito simples. A primeira é que, como é óbvio, a empresa quis aproveitar o facto de ser conectada ao business para assim criar um ponto positivo na venda dos equipamentos a favor das restantes lojas.
Todo um produto que não existe, o famoso Samsung Galaxy S8 Microsoft Edition...
Ou seja, haveria um nicho de mercado sempre pronto a dirigir-se a uma Microsoft Store para comprar os Galaxy S8 por associá-los a um produto realmente empresarial. Por outro lado, essa foi também uma maneira muito subtil da empresa colocar à venda, enquanto, como disse anteriormente, ainda estava em jogo, potenciais rivais dos seus próprios produtos.
Assim, não é que os utilizadores de um destes Samsung Galaxy S8 não soubessem que os seus equipamentos em nada diferem dos restantes. Todavia, se nada os distinguia, também não haveria motivos para que a Microsoft criasse neles tal rótulo.
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