O Samsung Galaxy S22 pode abdicar de uma presença assídua nas últimas gerações de telefones Samsung de gama alta, de acordo com a primeira fuga de informação oriunda da Coreia do Sul. A chegar em 2022, este será o próximo flagship da líder de mercado.
Segundo a publicação sul-coreana, a tecnológica estará a cogitar uma reformulação do módulo de câmaras fotográficas utilizadas nos seus smartphones de topo. Em causa está o abandono do sensor Time-of-Flight (ToF) e a possível parceria com a Olympus.
A geração Samsung Galaxy S22 chega em 2022
Sublinhamos que este fonte sul-coreana cita fonte próxima da Samsung, a par dos desenvolvimentos da marca, aponta que a valorização pelo consumidor destes sistemas de câmaras tem sido fraco, de acordo com os dados da própria fabricante.
Perante este enquadramento a atual líder de mercado terá optado por excluir este componente dos próximos Galaxy S22, os rivais dos iPhone 13 da Apple. Por outro lado, a fraca resposta aos sensores Time-of-Flight (ToF) pode ser contraposta com um novo trunfo.
Apesar de não ser nomeada, a possível parceria com a Olympus continua entre as possibilidades para 2022. Sem que os moldes de tal parceria sejam ainda conhecidos, nem a sua existência passe de um rumor, certo é que este pode ser o caminho a seguir.
Recordamos que os sensores Time-of-Flight (ToF) são usados para contabilizar o tempo decorrido entre a emissão de um feixe de luz (por norma usado com o módulo laser AF) e o seu registo pela câmara ToF. Uma analogia possível seria o sistema de radar.
O seu propósito é auxiliar a câmara principal a construir um mapeamento 3D, sendo por isso muito usados - os sensores Time-of-Flight (ToF) - para tirar proveito da realidade aumentada (RA). Também ajudam a câmara com o reconhecimento facial e na focagem.
A Samsung parece acreditar que os sensores ToF, de momento, não cumprem um papel útil nos smartphones topo de gama. De qualquer modo, estamos perante as primeiras fugas de informação, pelo que o seu grau de fiabilidade é questionável.
De qualquer modo os sensores ToF podem regressar em dispositivos dedicados à Realidade Aumentada (RA) e mesmo de Realidade Virtual (RV).
A Samsung não quer ficar atrás da Apple ou Huawei
Sublinhamos ainda que a Samsung investiu consideravelmente no desenvolvimento destes sensores para não ficar aquém da Apple e Huawei. No entanto, a implementação da sul-coreana não é tão rápida ou precisa como o sensor LiDAR da Apple.
Esse mesmo sensor mais não é que uma câmara ToF concebida pela Sony de acordo com as especificações e requisitos da gigante de Cupertino. Por outro lado, ainda em novembro último a Samsung apresentou um sensor ISOCELL Vizion 33D ToF.
O sensor ISOCELL em questão permite mapear precisamente objetos em movimento rápido e, de acordo com a Samsung, mapear o rosto do utilizador mesmo quando a luz escasseia. Para já, contudo, a Samsung deverá vender estes componentes a fabricantes sediadas na China. A qualquer momento poderá voltar a usar este seu sensor nos dispositivos móveis sob a sua alçada.
Relativamente ao Samsung Galaxy S22, para além da omissão do sensor ToF pouco ou nada é sabido e muito menos, garantido.
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