Nos últimos dias temos visto uma série de patentes e outras novidades tecnológicas diretamente relacionadas com a Samsung. Todas elas dão-nos um vislumbre de um possível futuro para os smartphones da tecnológica sul-coreana.
Na sua maioria estas patentes estão relacionadas com os seus ecrãs. Com efeito, temos novas formas de alocar a câmara frontal, o auscultador do dispositivo e, como não poderia deixar de ser, um leitor biométrico embutido no ecrã.
Vê ainda: Patente da Samsung revoluciona sensor biométrico no ecrã do smartphone
Aliás, nos dias que correm o mercado parece tão preocupado com ecrãs sem margens que parece ter esquecido-se de outro pormenor tão ou mais importante: as baterias. É verdade que novas tecnologias têm surgido, no entanto, acredita-se que mais pode ser feito.
Foi precisamente a pensar em baterias mais capazes e mais duradouras que a Samsung enveredou pelo desenvolvimento de baterias de grafeno. Foi sensivelmente há um ano que a sul-coreana conseguiu a patente para tal e parece que os frutos estão prestes a chegar.
Samsung poderá implementar baterias de grafeno já em 2019
De acordo com fontes ligadas à industria, a Samsung já terá concluído o processo de desenvolvimento de baterias de grafeno. Isto significa que as mesmas poderão embarcar nos equipamentos da sul-coreana já no próximo ano.
Acredito que seja muito tarde para vermos este tipo de células presentes no Samsung Galaxy S10. Ainda assim, caso estes rumores sejam verídicos, quem sabe se o futuro Galaxy Note 10 não inclua já esta tecnologia.
Mas afinal o que é isso das baterias de grafeno?
Em primeiro lugar, importa informar o que é o grafeno. Ora, o grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, grafite ou nanotubos de carbono. Além disso, este material é um excelente condutor de eletricidade e calor.
Já no que respeita ao tema das baterias, estas células são capazes de armazenar mais energia que as atuais células de iões de lítio. Além disso, este tipo de bateria é capaz de carregar muito mais rápido do que as que temos hoje no mercado.
Por exemplo, enquanto que uma bateria de iões de lítio demora uma hora a atingir um determinado nível de carga, com o grafeno consegue-se alcançar o mesmo resultado em apenas 12 minutos.
Como se isto não fosse o bastante, estas baterias possuem um menor desgaste. Mais ainda, a preocupação com a possível explosão de uma destas células não existe.
Em conclusão, o mercado só tem a ganhar com a chegada deste tipo de tecnologia. Ao que tudo indica, a Samsung poderá colocá-las no mercado já em 2019, mas teremos de aguardar para sabermos mais sobre o assunto.
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