Revolução de Inteligência Artificial pode colocar em risco 27% dos empregos

Mónica Marques
Mónica Marques
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou recentemente um estudo que lança alguma sombra sobre a Inteligência Artificial.

De acordo com a esta organização, mais de um quarto de empregos na OCDE podem estar em risco pelas capacidades de automatização da Inteligência Artificial.

Automatismos baseados em Inteligência Artificial podem afetar 27% de empregos

imagem de um robô com código de programação
A OCDE realizou um estudo sobre o impacto da Inteligência Artificial nos postos de trabalho dos países da organização Crédito@GerdAltman/Pixabay

Até agora, poucas informações foram divulgadas sobre o impacto que a Inteligência Artificial terá na atual organização e processo laborais. Mas recentemente a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou os resultados de um estudo que são menos animadores.

De acordo com a organização, 27% dos empregos no espaço OCDE podem ser afetados negativamente pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial. Tudo porque a capacidade desta tecnologia para automatizar mecanismos e processos de trabalho pode efetivamente ter um impacto significativo em mais de um quarto de postos de trabalho.

Ainda segundo a OCDE, as nações mais expostas a este risco encontram-se na Europa Oriental e vão afetar países como a Polónia, Albânia, Hungria, Bulgária, Sérvia, entre outros.

Na sua palestra Perspetivas de Emprego para 2023, na qual a OCDE divulgou este novo estudo, a organização explicou que os empregos que correm maior risco são aqueles em que é possível automatizar mais de 25 processos em 100.

Já no ano passado, a OCDE realizou um outro estudo sobre emprego e Inteligência Artificial, com o qual demonstrou que três em cada cinco trabalhadores receiam perder o emprego para a tecnologia de Inteligência Artificial num prazo de 10 anos.

Este estudo foi realizado em sete países da OCDE, a 5.300 trabalhadores em 2.000 empresas distintas desde a área financeira até à indústria fabril.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt