A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou recentemente um estudo que lança alguma sombra sobre a Inteligência Artificial.
De acordo com a esta organização, mais de um quarto de empregos na OCDE podem estar em risco pelas capacidades de automatização da Inteligência Artificial.
Automatismos baseados em Inteligência Artificial podem afetar 27% de empregos
Até agora, poucas informações foram divulgadas sobre o impacto que a Inteligência Artificial terá na atual organização e processo laborais. Mas recentemente a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou os resultados de um estudo que são menos animadores.
De acordo com a organização, 27% dos empregos no espaço OCDE podem ser afetados negativamente pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial. Tudo porque a capacidade desta tecnologia para automatizar mecanismos e processos de trabalho pode efetivamente ter um impacto significativo em mais de um quarto de postos de trabalho.
Ainda segundo a OCDE, as nações mais expostas a este risco encontram-se na Europa Oriental e vão afetar países como a Polónia, Albânia, Hungria, Bulgária, Sérvia, entre outros.
Na sua palestra Perspetivas de Emprego para 2023, na qual a OCDE divulgou este novo estudo, a organização explicou que os empregos que correm maior risco são aqueles em que é possível automatizar mais de 25 processos em 100.
Já no ano passado, a OCDE realizou um outro estudo sobre emprego e Inteligência Artificial, com o qual demonstrou que três em cada cinco trabalhadores receiam perder o emprego para a tecnologia de Inteligência Artificial num prazo de 10 anos.
Este estudo foi realizado em sete países da OCDE, a 5.300 trabalhadores em 2.000 empresas distintas desde a área financeira até à indústria fabril.
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