A subsidiária da Xiaomi apresentou esta quinta-feira os seus novos smartphones direcionados para o mercado premium. Os Redmi K40 foram apresentados na China, e há um pormenor que salta à vista: um buraco no ecrã (punch-hole) para a câmara.
O Redmi K20 Pro (Mi 9T Pro) e o Redmi K30 Pro (POCO F2 Pro) ficaram conhecidos pelo mecanismo pop-up na câmara frontal, que permitia oferecer um aproveitamento de ecrã fenomenal. Isso não acontece nos novos modelos, e o vice-presidente da Xiaomi explica porquê.
Câmara pop-up ocupa muito espaço, afirma Lu Weibing
Numa publicação na rede social chinesa Weibo, o diretor-geral da Redmi e vice-presidente da Xiaomi, Lu Weibing, explicou o adeus à câmara pop-up. A razão invocada é o espaço ocupado por este módulo.
“Os K20 Pro e K30 Pro apostaram no ecrã inteiro graças ao mecanismo pop-up, alcançando uma grande proporção ecrã-corpo. Mas o módulo pop-up é muito grande e ocupa muito espaço no produto. Então escolhemos a caminho de “escavação” desta vez”, em referência ao pequeno buraco no ecrã.
O objetivo da Redmi é ter o “menor buraco do mundo” no ecrã de um smartphone. E no caso deste novo modelo, este conta com 2.76mm de diâmetro, algo que deve ser muito pouco incomodativo para boa parte dos consumidores.
Embora esta solução possa ser vista como um retrocesso, tem as suas vantagens. Por um lado, há aumento de espaço para outros componentes, e muitos consumidores terão mais confiança na durabilidade do equipamento. Algo que podiam não ter com o mecanismo pop-up.
Por enquanto ter câmara por baixo do ecrã não é a melhor solução - veja-se o desastre que foi a classificação da DxOMark à câmara frontal do ZTE Axon 20 5G. Até lá, o punch-hole parece ser a solução mais unânime, mesmo que para tal abdiquemos de ter um “ecrã completo”.
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