Ainda que o Google mantém o monopólio do mundo dos browsers com o seu Google Chrome, muitos utilizadores estão a migrar para uma outra opção: o Brave. Mais privacidade, mais velocidade de resposta. Já são alguns os motivos que levam a esta mudança.
1. O navegador Brave é 100% privado
O Brave foi criado por Brendan Eich, que também é o criador da linguagem JavaScript e cofundador da Mozilla, empresa responsável pelo navegador Firefox. Em diferentes ocasiões, Eich já declarou a sua rígida visão quanto à privacidade e controle de dados, o que o motivou a fundar o Brave.
Num período no qual os dados foram considerados o recurso mais valioso do mundo, mais valiosos que o petróleo pela revista The Economist, alguns utilizadores já optam por browsers que prometem uma maior privacidade. E é aí que entra o Brave. Diferente do Google Chrome, o Brave não utiliza telemetria, spyware e rastreadores para monitorizar cada passo de seus utilizadores.
A Trinity University, em Dublin, publicou um artigo de pesquisa que mostrou que browsers como Microsoft Edge, Google Chrome e Yandex carregam constantemente cada bit de identificador de dados para seus servidores em nuvem. Essas informações seriam utilizadas para criar um perfil psicológico sobre o utilizador e vendidas a quem puder lucrar com elas, como políticos, anunciantes e outras empresas.
Uma das formas de garantir privacidade do Brave é o facto de ser um software totalmente gratuito e de código aberto licenciado sob a Licença Pública Mozilla v2.0. O seu código é auditado por especialistas em segurança e privacidade em todo o mundo para garantir que o código esteja livre de qualquer malware ou código malicioso.
2. O Brave bloqueia todos os anúncios
O Browser Brave bloqueia todos os anúncios por padrão e todos os rastreadores que invadem a privacidade do utilizador para personalizar esses anúncios. Isso significa que nenhum site será capaz de rastrear os teus movimentos e roubar os teus cookies. Enquanto alguns utilizadores recorrem a várias extensões de privacidade do Chrome, o Brave gere isso para ti.
3. É mais leve em recursos e mais rápido
Já é de conhecimento que o Google Chrome consome muita memória RAM dos dispositivos. O Brave conquista cada vez mais utilizadores também por exigir menos recursos, não consome a RAM e ter melhor gestão de memória.
Tudo isso faz com que o browser economize até mesmo a bateria do teu computador, além de ser extremamente rápido, com uma velocidade de carregamento até 3x maior que a de seus concorrentes.
4. O Brave recompensa-te por utilizá-lo!
O Brave bloqueia anúncios por padrão. Para não prejudicar os criadores, contudo, ele oferece outro incentivo para quem deseja ver os anúncios (que ainda assim não serão personalizados com base nos teus dados). 70% da receita gerada pelos anúncios no Brave é devolvida aos utilizadores que os recebem.
Além disso, o Brave Rewards ainda oferece recompensas para quem aceitar receber pequenos anúncios de notificação. Não é necessário abrir ou ver nada, apenas receber as notificações, que podem ser ignoradas. As chamadas recompensas BAT (Basic Attention Token) são uma criptomoeda que pode ser transferida para a conta Gemini e levantada como dinheiro real.
5. Podes importar os dados do Google Chrome para o Brave
Se mesmo com as razões acima, ainda estás inseguro sobre uma possível mudança, os utilizadores que já a fizeram avisam: é bem fácil migrar para o Brave. A primeira razão é que o Brave Browser e o Google Chrome são construídos com a mesma tecnologia, sendo ambos baseados no Chromium, que é um browser gratuito e de código aberto desenvolvido pelo Google. Isso faz com que a aparência dos dois seja bem similar.
Mas o principal motivo é que é possível importar teus dados do Google Chrome para o Brave. Nada de reinserir senhas e favoritos. Com a funcionalidade de Importação Automática, é possível importar todas as senhas, entradas de histórico, favoritos e extensões de outros browsers para o teu perfil do Brave. Ou seja, podes mudar do Google Chrome, Opera, Vivaldi ou Microsoft Edge para o Brave com um único clique.
