Assolado por vários casos de explosão e combustão espontânea da sua bateria, o Galaxy Note 7 foi rapidamente retirado do mercado antes que pudesse causar sérios danos a algum utilizador. Resta apenas saber quais são as causas de tamanha instabilidade na sua bateria.
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A Samsung vai revelar oficialmente as causas que levaram à recolha do Galaxy Note 7 na próxima semana mas, de acordo com um artigo do Wall Street Journal, estas são as principais causas que ditaram o fracasso deste produto. A principal razão, a principal maleita do Galaxy Note 7 parece de facto ser o tamanho irregular da sua bateria, algo que levava o equipamento a aquecer em demasia. Contudo, esta não é a única razão. Várias unidades do Note 7 vinham equipadas com baterias defeituosas.
Quem produziu as baterias do Galaxy Note 7?
O Samsung Galaxy Note 7 foi anunciado no pico do verão de 2016 e chegou a alguns mercados em agosto. Lembro-me perfeitamente de o ver exposto em algumas lojas e o Filipe teve oportunidade de fazer o seu unboxing e primeiras impressões do smartphone, antes do pedido de recolha urgente.
As fabricantes das baterias foram duas, a Amperex Tecnology, uma empresa de Hong Kong que produz baterias na China. A outra foi a própria Samsung, ou melhor, uma das suas ramificações, a Samsung SDI, inicialmente considerada a principal culpada.
As primeiras investigações apontavam as baterias produzidas pela Samsung SDI como principais culpadas no escândalo das explosões. Algo que levou à recolha expedita dos primeiros lotes do equipamento.
Infelizmente, à medida que começaram a surgir relatos de explosões de unidades de outros lotes, equipados com baterias fabricadas pela Amperex, tornou-se óbvio que o mal era generalizado. Segui-se então uma recolha global do Galaxy Note 7.
O relatório oficial da Samsung será publicado em breve, bem como uma ampla explicação do sucedido. Esperamos um desfecho para este azar que provocou a recolha de 2.5 milhões de unidades do Galaxy Note 7 e que custou à Samsung cerca de 5 mil milhões de dólares.
A empresa sul-coreana está bastante empenhada nesta investigação tendo contratado três peritagens independentes para apurar as causas do incidentes, para além de controlarem os padrões de qualidade nas suas linhas de produção.
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