Um dos termos mais usados hoje em dia quando se fala de videojogos é o Ray Tracing, uma tecnologia que permite tornar mais reais os jogos de luz e sombras em determinados cenários, apenas acessível aos donos de hardware moderno e potente.
Pelo menos será o que a maior parte das pessoas julga, mas há pelo menos um modder que decidiu provar que é possível embelezar jogos que correm numa SNES arcaica.
Ray Tracing na SNES graças a cartucho Nintendo alterado
Shironeko Labs, do canal de YouTube com o mesmo nome, criou uma demo para SuperRT, onde podemos ver o Ray Tracing em tempo real a correr numa consola lançada em 1991, recorrendo a um cartucho modificado.
O criador da façanha queria criar algo semelhante ao chip Super FX, conhecido por ter alimentado o popular videojogo Star Fox. Para isso, teve de instruir a consola a correr os elementos lógicos do jogo, entregando a descrição de cenas ao processador no cartucho, que então seria capaz de gerar o aspeto visual.
Neste momento, SuperRT consegue apenas correr objetos mais simples, como esferas, mas Shironeko Labs promete continuar a desenvolver o seu trabalho para testar as capacidades de uma consola com cerca de 30 anos.
Ray Tracing não foi inventado em 2020
Esta tecnologia, sobre a qual mais se começou a falar durante este ano, é já antiga, tendo sido usada durante décadas sem que muito se falasse sobre o assunto.
Naturalmente, a sua aplicação estava bem longe daquilo que vemos hoje, com os produtores a poderem usá-la para transformar a experiência dos jogadores em algo cada vez mais próximo da realidade.
Exemplo perfeito disso mesmo é todo o marketing em torno das consolas de nova geração, a PS5 e a Xbox Series X|S, onde o Ray Tracing e os discos SSD foram o centro de todas as demos.
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