Cada vez mais marcas lançam smartphones dobráveis ao estilo Fold que se definem pelos seus atributos de topo e preço igualmente premium. Se estás interessado em ser o orgulhoso proprietário de um modelo Fold, antes da compra, tens de avaliar se este tipo de smartphone vai responder às tuas necessidades enquanto utilizador.
Depois do lançamento do Samsung Galaxy Z Fold6 e na antecipação da chegada do Google Pixel Fold 2 no próximo dia 13 de agosto, explicamos-te as vantagens e as desvantagens dos smartphones dobráveis maiores.
Pelo lado positivo
1. Ecrã e experiência de visualização
O grande apelo dos smartphones dobráveis ao estilo Fold é, sem dúvida alguma, o tamanho do seu ecrã principal. As marcas conseguem integrar nestes modelos ecrãs maiores, sem perderem o fator portabilidade, visto que dobrados assumem dimensões mais reduzidas.
Quando em modo aberto, estes ecrãs podem ter quase oito polegadas de tamanho, o que é espaço suficiente para visualizar com qualidade qualquer tipo de conteúdo.
Por outro lado, este tamanho generoso é também capaz de fornecer uma experiência de visualização mais imersiva, sobretudo se as especificações relativas ao ecrã, envolverem uma resolução de topo e uma boa taxa de atualização. Escusado será dizer que geralmente estes modelos contam com esses atributos.
2. Desempenho de topo
Por falar em atributos, os smartphones dobráveis, especialmente os modelos tipo Fold caracterizam-se por estar equipados com especificações de topo. Nomeadamente, o processador premium mais recente emparelhado com capacidades de armazenamento e memória RAM generosas.
Estes três componentes juntos ditam a qualidade de desempenho. Como não podia deixar de ser, se estão equipados com a mais recente tecnologia de topo, os smartphones dobráveis grandes são capazes de fornecer um desempenho de excelência, com uma navegação suave, fluida e rápida.
Pelo lado negativo
1. Preço elevado
Especificações de topo estão sempre associadas a um custo premium. No caso dos dobráveis, acrescenta-se ainda o elevado custo de produção de cada uma destas unidades para as marcas.
Os dois fatores associados resultam num preço final de venda ao público elevado. Este “pequeno grande” pormenor afasta vários potenciais compradores que não têm orçamento suficiente para comprar um smartphone que, muito possivelmente, ultrapassa bem a fasquia dos 1.000 €.
2. Autonomia e vinco no ecrã
Um dos problemas de qualquer smartphone dobrável é o vinco que surge no ecrã, provocado pelo mecanismo de dobradiça. Esta é uma das áreas em que as marcas mais trabalham e, atualmente, esta marca até está bastante mais dissimulada.
Mas ainda assim não desapareceu na totalidade. Mais: uma utilização prolongada no tempo, com muitas aberturas e fechos, tende a tornar este vinco mais visível.
Outro ponto menos positivo é a bateria incluída. Para que os terminais tenham uma espessura fina, geralmente as baterias incluídas não são as maiores do mercado. Por essa razão, a autonomia dos modelos também não é das mais altas.
Se estás interessado num smartphone dobrável tipo Fold, avalia cada um destes pontos para saberes se este é um terminal adequado às tuas necessidades enquanto utilizador.
