Já há novas informações sobre o Google Pixel 9 e não são propriamente boas, ainda que não sejam más. Na verdade, são medianas, o que poderia ser uma boa palavra para descrever o processador do telemóvel.
Ao que tudo indica, vai ser um chip Tensor G4, o que representa uma ligeira melhoria face à última versão. Ainda assim, nada que entusiasme muito. Como refere a Android Central, há áreas em que a resposta não é particularmente incrível.
A diferença não deverá ser muito grande face ao Tensor G3
Nas atividades normais do dia a dia, é expectável que cumpra com o que é esperado. No entanto, se fores um fã de jogos ou de tarefas que peçam muito ao CPU, aí a situação muda um bocadinho de figura.
Basicamente, muda o nome para a versão anterior, mas a forma de funcionar é bastante parecida ao Tensor G3. Recorde-se que este alimenta a série da Google Pixel 8.
Há algum tempo, quando se falava num processador, o que mais se salientava era a sua velocidade e se era poderoso ou não. Em teoria, números maiores resultam numa experiência melhor, mas a Google parece não estar propriamente de acordo.
Processador do Pixel 9 não se equipara a um Qualcomm, mas tem recursos que te podem interessar
É claro que há coisas incríveis que poderás encontrar no Pixel 9, nomeadamente alguns recursos de Inteligência Artificial (IA). Estes têm feito “salivar” o público, nos últimos tempos, mas um telemóvel é muito mais do que isso.
Por isso mesmo, volta-se sempre à mesma velha questão que não é novidade: tudo depende do que o utilizador procura. Se quiseres usar recursos de IA incríveis nas tuas fotos, ou até mesmo falares com alguém enquanto traduzes a informação, o Pixel 9 é para ti.
Se procuras um processador bastante robusto, se calhar o melhor seria optares pela oferta da Qualcomm. Ainda assim, o Pixel 9 tem atraído muita atenção e certamente será um grande destaque quando sair.
A Google tem apostado mais em áreas onde faz coisas diferentes
Como destaca a mesma fonte de informação, dá a ideia que a Google quer fazer melhorias e ajustes em áreas em que a empresa se diferencia. Isso pode não querer dizer, necessariamente, que o produto final seja muito melhor.
Um aspeto em que a Google deverá trabalhar tem a ver com a sua energia. Afinal de contas, baterias com pouca capacidade têm uma vida útil a condizer e, como certamente saberás, a eficiência é um aspeto muito relevante num telemóvel.
Por isso mesmo, seria uma boa notícia que a Google oferecesse um chip mais eficiente, o que não parece ser o caso. Ainda assim, não se pode dizer que o Tensor G4 é mau, daí se tratar de uma espécie de meio termo.
Nesse sentido, de uma coisa podes ter a certeza: se estás à procura de um processador topo de gama, um Google Pixel não é a solução que vai satisfazer os teus objetivos.