Pela primeira vez em 2020 foi lançado um smartphone com a câmara frontal debaixo do ecrã. O ZTE Axon 20 5G cometeu a ousadia de ser o primeiro a oferecer essa opção, mas os resultados confirmam-se desastrosos.
A sua passagem nos testes da DxoMark confirma o que várias análises já faziam adivinhar. Embora seja uma proposta que permite um aproveitamento de ecrã louvável, a qualidade das suas fotografias e vídeos deixa muito a desejar.
ZTE Axon 20 5G: câmara frontal debaixo do ecrã tem segunda pior classificação de sempre na DxOMArk
Como podes ver no gráfico abaixo, o Axon 20 5G amealha uma pontuação verdadeiramente desastrosa de 26 pontos. Esta combina apenas 10 pontos na fotografia e 51 no vídeo. Está muito abaixo de smartphones que competem na sua faixa de preço (449 €) e é a segunda pior classificação de sempre neste barómetro.
“O único smartphone atrás na nossa base de dados de câmaras frontais é o Intex Aqua Selfie, um equipamento barato de 2019 lançado no mercado indiano”, refere a DxOMark. E a seguir ao Axon 20 5G, as pontuações praticamente dobram.
Mas afinal o que tem de tão mau esta câmara debaixo do ecrã? A lista é longa, mas os tons de peles não são naturais e existe muito ruído tanto em fotografias como em vídeo. O alcance dinâmico é limitado, e existem reflexos a artefactos visíveis nas fotografias. É também de destacar os erros frequentes na profundidade dos retratos.
Estes são apenas alguns dos pontos negativos de uma câmara de 32MP, que tem como pontos positivos uma exposição e foco geralmente estável. Fica patente que embora não tenhamos aqui uma interrupção de ecrã como uma notch ou punch-hole, o compromisso na qualidade desta primeira geração acaba por fazer esbater as suas teóricas vantagens para o utilizador.
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