Seria em 2026 que a Apple ia lançar o seu primeiro iPhone OLED isento de molduras. Mas sabe-se agora que a empresa de Tim Cook foi obrigada a adiar esta ideia para depois desta data. Um novo rumor avança que a tecnologia precisa de mais trabalho e que há vários desafios a superar.
Os desafios que a Apple enfrenta
Pelas molduras extrafinas do iPhone 16, percebemos que a Apple está a trabalhar numa solução que retire este componente ao seu smartphone para lhe conferir uma espécie de ecrã infinito.
Mas de acordo com a publicação sul-coreana Elec, a tecnologia para tal acontecer ainda não está completamente desenvolvida e a discussão técnica continua entre a Apple e as suas fornecedoras de ecrãs Samsung Display e LG Display.
Os desafios são vários para cumprir com os desejos da Apple. A empresa de Tim Cook quer um ecrã plano, no design angular do iPhone e que o painel seja projetado para fluir pelas laterais do dispositivo.
Para concretizar esta ideia, a Samsung Display e a LG Display têm de desenvolver uma tecnologia de encapsulamento de película fina (TFE) para proteger o painel OLED da humidade e do oxigénio que nos rodeia, literalmente.
Mais: precisam também de criar uma tecnologia de adesivo ótico transparente para colocar uma película adesiva transparente de dupla face no painel. Ora a criação desta tecnologia implica tempo.
Mas os desafios não se ficam por aqui. Todos os circuitos OLED do iPhone têm de ser obrigatoriamente dobrados por baixo do ecrã sem molduras. Nesta fase é preciso garantir que há aqui espaço suficiente para alojar a antena e que esta não sofre problemas de interferência.
Sem a moldura, será ainda necessário embutir a câmara frontal por baixo do ecrã, o que também vai influenciar o processo de produção do painel.
Só após resolver todos estes desafios técnicos é que a Apple pode avançar para a produção em massa do seu tão desejado iPhone sem molduras e tal só irá acontecer depois de 2026, na geração 18 ou 19 do smartphone icónico.
