Podemos dizer que a Huawei está-se a safar bem no mercado. Tanto em smartphones como em infraestruturas. A empresa chinesa é uma das mais importantes na implementação do 5G em todo o mundo e uma das marcas de referência no mundo mobile.
Contudo, as restrições impostas por Donald Trump, Presidente dos EUA, afetaram seriamente a empresa. Ainda que tenha subido a venda de smartphones, o seu negócio ficou seriamente comprometido face às acusações de Trump de espionagem da Huawei para o governo chinês.
Presidente da Huawei fala de restruturação completa
Certamente por isso, o Presidente e CEO da Huawei, Ren Zhengfei, referiu num documento interno para os seus funcionários que a Huawei precisa de uma restruturação completa.
Infelizmente não temos ideia do que isso significa nem quais as consequências desta restruturação. Porém, sabemos que este tipo de palavras não é propriamente vantajoso para os funcionários da empresa.
Huawei precisa de se distanciar do governo chinês
Este é um passo importante, contudo, quase impossível. É do governo da China que chegam os maiores investimentos. O governo chinês quer liderar o futuro e a Huawei é uma peça vital para esse programa. Certamente por isso, Donald Trump proibiu as empresas americanas de negociar com a Huawei.
Estas medidas foram impostas para que a "guerra comercial" entre a China e os EUA terminassem. Um tiro que está prestes a sair pela culatra.
Isto porque a Huawei já referiu que quer uma total independência das empresas norte americanas nos próximos anos. Para isso a Huawei terá de investir forte. Não só nos seus processadores e modems como também no sistema operativo.
O sistema operativo, todavia, já está em andamento. A Huawei revelou de forma oficial o HarmonyOS, um sistema independente do Android da Google e que é suposto ser capaz de integrar todos os produtos (e futuros produtos) da marca.
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