A tecnologia cresce a olhos vistos na União Europeia (UE), pelo que já são quase 10 milhões de profissionais dentro da área. Ainda assim, Portugal continua ligeiramente abaixo da média europeia.
De acordo com os dados da Eurostat, o setor da tecnologia é responsável por 4,8% do emprego. Em contexto nacional, essa percentagem é ligeiramente inferior, caindo para os 4,5%.
Portugal está abaixo da média da UE mas tem crescido
Apesar dos números continuarem aquém da média, importa destacar que Portugal tem crescido neste setor. Os números foram apresentados pela fonte referida nesta sexta-feira, dia 24 de maio, e mostram que o número de trabalhadores subiu 1,5 pontos percentuais desde 2013.
Os dados indicam um crescimento generalizado que se tem feito sentir nos últimos tempos. Ainda assim, há alguns países que se destacam mais do que outros. O maior exemplo disso mesmo é a Suécia com 9,8% dos trabalhadores a pertenceram ao setor.
A ocupar as duas restantes posições do pódio, está o Luxemburgo (8,0%) e a Finlândia (7,6%), que se encontram bem acima da média da UE. Assim sendo, também pode ser interessante ver os países menos desenvolvidos nesta área.
Segundo a Eurostat, o país que mais se destaca pela negativa é a Grécia, onde apenas 2,4% dos trabalhadores operam no setor tecnológico. Em penúltimo e antepenúltimo, seguem, respetivamente, a Roménia (2,6%) e a Eslovénia (3,8%).
Portugal tem mais mulheres no setor tecnológico do que a média europeia
Como referido anteriormente, Portugal está abaixo dos números da UE, mas há uma categoria em que se destaca. No que toca ao emprego destinado a mulheres, o nosso país está 0,6% à frente da média da União Europeia.
Isto porque, em Portugal, 20% dos trabalhadores na área tecnológica são mulheres. Já na União Europeia, são 19,4%. Mais uma vez, a diferença não é muito significativa, mas é um indicador em que o país está acima da média.
Ainda sobre a empregabilidade de mulheres neste setor, o top 3 é composto por Bulgária (29,1%), Estónia (26,8%) e Roménia (26%). Já as últimas três posições são de República Checa (12,4%), Malta (13,8%) e Hungria/Itália (15,7%).