
O Google Pixel 10 já tem data marcada: será apresentado oficialmente a 20 de agosto e chega às lojas a 28. E já sabemos o que aí vem. Embora o design se mantenha familiar, as novidades debaixo do capô do novo modelo base prometem agitar a geração de 2025. Para o bem e para o mal.
Entre os destaques estão um ecrã mais luminoso, o novo processador Tensor G5 e uma configuração de câmaras que, curiosamente, dá um passo atrás em megapixels… mas com um truque de software à mistura.
Tensor G5 com 3 nm da TSMC e bateria ligeiramente maior
De acordo com informações do AndroidHeadlines, o coração do Pixel 10 é o novo Tensor G5, fabricado num processo de 3 nm pela TSMC. Isto representa um avanço considerável em termos de eficiência energética e desempenho face ao Tensor G3 da geração anterior.
Vem acompanhado por 12 GB de RAM e opções de armazenamento de 128 GB ou 256 GB. Não há expansão para 512 GB nem aumento na capacidade base.
A bateria sobe ligeiramente para 4970 mAh, com carregamento rápido por cabo até 29 W e carregamento sem fios de 15 W via Qi2. Nos carregadores Qi antigos, o máximo continua a ser 7,5 W.
Ecrã mais brilhante, mas sem taxa de atualização adaptativa

Já segundo a página Android Authority, o painel continua a ser OLED FHD+ de 6,3 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz e proteção Gorilla Glass Victus 2. Mas há uma melhoria clara no brilho: o modo de alto brilho sobe dos 1800 para 2000 nits, e o pico total salta de 2700 para 3000 nits, o que promete melhor visibilidade em exteriores.
Apesar disso, o modelo base do Pixel 10 continua sem taxa de atualização adaptativa. Esta funcionalidade permanece exclusiva das versões Pro e Pro XL, que também ganham modulação de luz de fundo de alta frequência (PWM), ideal para reduzir a fadiga ocular.
Configuração de câmara: menos megapíxeis, mais IA
O hardware fotográfico do Pixel 10 muda, e nem todos os números impressionam. De acordo com informações do Android Headlines, o sensor principal tem 48 MP, provavelmente o mesmo de 1/2.0 polegada presente no Pixel 9a.
A câmara ultragrande angular sofre um corte sério: desce de 48 MP para apenas 12 MP. Em contrapartida, há uma nova lente teleobjetiva de 10,8 MP com zoom ótico de 5x, a mesma usada no Pixel 9 Pro Fold.
Apesar da redução nos megapíxeis, o software da Google, conhecido por extrair o melhor de sensores medianos, pode ajudar a equilibrar os resultados.
No entanto, não contes com funcionalidades como o Zoom de Ultra Resolução ou a gravação de vídeo ultraestável: continuam exclusivas dos modelos Pro.
Nada de câmara de vapor para arrefecimento
À semelhança dos modelos anteriores, o Pixel 10 base também prescinde da tecnologia de arrefecimento por câmara de vapor, algo que permanece reservado aos modelos Pro.
Esta ausência pode afetar o desempenho térmico durante sessões intensas de uso, como jogos ou gravação de vídeo prolongada.
Pixel 10 vs Pixel 9: evolução contida com foco na eficiência
Comparado com o Pixel 9, o novo modelo base aposta mais na eficiência do chip, no brilho do ecrã e em melhorias de software do que em grandes saltos de hardware. A falta de inovação na RAM, no armazenamento e no arrefecimento pode frustrar alguns utilizadores, mas o chip Tensor G5 e a integração com o Android 15 prometem otimizar a experiência.
O Pixel 10 pode não reinventar a linha, mas mostra uma aposta clara da Google na combinação entre hardware mais eficiente e processamento inteligente. Agora, resta saber se os consumidores vão preferir o “equilíbrio Pixel” ou exigir mais potência à moda antiga.
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