Passado e Futuro - Será difícil para a Samsung fazer melhor em 2018

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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2017 foi um ano magnífico para a Samsung. Desde o lançamento dos Galaxy S8 e Galaxy S8+, passando pelo momento de apresentação do Note 8 e restantes equipamentos Android da empresa, o que é certo é os problemas pareceram zero e os elogios muitos.

Ao contrário do que aconteceu no ano anterior, e ainda bem, não houve lugar para equipamentos explosivos. Também não houve espaço para um flagship com um ecrã comum, mas também não parece que alguém tenha sentido falta disso.

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Pode dizer-se que foi um ano pacífico, sem dúvida. Contudo, o facto de ter sido pacífico não implica que tenha sido perfeito, e é nisso que a Samsung se deverá focar no ano que se avizinha.

Os Galaxy S8 foram, para muitos, os melhores equipamentos do ano. Mais, pode dizer-se até o Galaxy S8 - com um ecrã de 5,8 polegadas - é absolutamente fantástico, na medida em que não aparenta nada ter esse tamanho.

Com efeito, ainda que irreverente, a Samsung jogou pelo seguro, passe a expressão. Por um lado, apostou em ecrãs Infinity Display que mantinham a qualidade dos anteriores, mas que se revelaram mais futuristas, bem mais. Por outro lado, desde o começo que o Qualcomm Snapdragon 835 foi a escolha dos dois terminais, bem como do Note, pelo que também não houve grandes margens para contestação.

A Samsung teve um ano para recordar com os Galaxy S8 e Note 8...

Do mesmo modo, a Samsung Experience é, de todo, totalmente diferente da antiga TouchWiz, mais leve e elegante e, em grande parte, consegue influenciar o desempenho dos terminais que não se denigre ao fim de alguns meses, como acontecia outrora.

Um outro aspeto que revela a maturidade da Samsung em 2017 é o facto de ter mantido, nos equipamentos apresentados em abril, as mesmas câmaras traseiras do modelo anterior e por só ter apostado numa câmara-dupla para o Note 8.

Até o headphone jack ficou, enquanto que a Apple e a Google, por exemplo, já os retiraram dos seus dispositivos. Só aspetos positivos, até agora é claro. Isto porque, como é certo e sabido, há aspetos que poderiam ter sido melhor pensados para os ditos Galaxy.

Um deles, como não poderia deixar de ser, tem que ver com a segurança dos Samsung Galaxy S8, S8+ e Note 8. Não são seguros? São, definitivamente. No entanto, até que ponto é que essa segurança é prática? Dificilmente.

Talvez o S8 passe ao lado deste tópico, mas os dois outros não - na maioria dos casos. O leitor de impressões digitais está num sítio que não faz sentido, o sensor de íris é um pouco difícil de usar e o sensor facial não é tão seguro quanto possível.

O restante esteve ok, mais do que bem. A linha A está cada vez mais interessante e os terminais mais completos e inovadores, a linha J também e, acima de tudo, seja S, A ou J, o que se nota é uma homogeneização maior entre todos eles, o que só beneficia a Samsung e, posteriormente, o consumidor.

Assim, de 2018 só poderei esperar o melhor, onde o único desejo é que a Bixby possa desaparecer. A ânsia de ver os S9 é enorme, bem como os restantes equipamentos. Esses, nomeadamente, serão muito aguardados devido às câmaras, ecrã e método de desbloqueio.

2017 foi bom, mas 2018 será ainda melhor para os sucessores dos Samsung Galaxy S8 e Note 8!

E claro, a empresa sul-coreana não falhará em dar ao público aquilo que mais quer. A receita está lá, e o resultado é quase perfeito. Afinal, esta caminhada começou em 2015 com os S6 e, para o ano, serão já quatro anos em que a gigante da tecnologia estará a trabalhar num conceito bem sucedido, tanto tempo depois.

Não será fácil fazer melhor, mas a Samsung não desiludirá.

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