Passado e Futuro: 2017 foi o ano do quase para a Apple...que venha 2018

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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2017 seria um ano especial também por causa da Apple. Modéstia à parte, muito por causa do Apple iPhone X. É certo que no final do ano passado ainda não se sabia como se chamaria o equipamento, mas, por outro lado, esse não é o ponto fulcral de todo este tema.

Consequentemente, pode dizer-se que o ano de 2017 foi especial no sentido em que se completavam dez anos desde o lançamento daquele que foi, para muitos, o primeiro smartphone de sempre.

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O iPhone original havia sido lançado em 2007 e, depois disso, só se viu o mercado a evoluir consideravelmente, numa espiral crescente de consumo em redor dos smartphones não só dessa empresa como de muitas outras.

E não se pode dizer que a Apple não tenha correspondido às expectativas. Talvez tivesse surpreendido mais se a Xiaomi não se tivesse antecipado em 2016 com o seu Xiaomi Mi Mi e, por isso, não tivesse aberto naquela altura a porta dos ecrãs sem bezels.

Porém, surpresa à parte, o Apple iPhone X foi tão acarinhado como deveria ser, e sujeito a críticas como tal seria de esperar. Serão essas críticas infundadas? Sim e não. Como diria o outro, depende. A Apple poderia ter colocado o leitor de impressões digitais noutro local e mantido o leitor de íris na mesma.

Quer seja o Apple iPhone X ou iPhone 8, os fãs querem comprá-los!

Também poderia não ter aplicado um preço superior a 1100€ ao iPhone X. Porquê? Porque se a empresa de Cupertino conseguirá fazer com que o mercado aposte mais em tecnologia wireless para carregamento, o mesmo acontecerá com os preços dos smartphones, que dispararão em 2018.

E isso não é benéfico para o consumidor, em momento algum. Com efeito, 2017 foi também atípico para a empresa, uma vez que lançou não dois, mas três terminais no mês de setembro.

E claro, essa opção terá as suas consequências, como o facto de a Apple ter, para o ano, de pensar numa forma de nomear os seus equipamentos, visto que o número dez já foi utilizado por via da numeração romana, a quem todos chamamos de xis por incrível que pareça.

Também tu, Apple?

Afinal, há que não esquecer que a Apple jogou pelo seguro, e ainda bem. Isto porque não eliminou os iPhone que se assemelhavam aos três modelos anteriores, em detrimento de um único com um ecrã totalmente diferente.

Ora, aí surge outra controvérsia que é: então porque pode a gigante norte-americana jogar pelo seguro. E, mesmo assim, cobrar um montante mais do que surreal por um equipamento no qual essa não acreditou tanto quanto deveria?

Sem sombra de dúvida que são questões muito delicadas. Questões que poderão por isso ser discutidas noutra altura. Assim, se pensei que este ano seria estupendo pelo facto da Apple ter de se conseguir reinventar. Acho que o próximo será ainda melhor.

Não haverá mais nenhum iPhone com aquele design antiquado que vimos nos últimos quatro anos, e haverá pelo menos mais um com o novo aspeto e a famosa notch. O interessante de tudo isso é mesmo a questão do pelo menos, uma vez que poderão ser mais um ou mais dois.

E, caso seja apenas mais um equipamento, até que ponto esse deveria ser maior que o Apple iPhone X? Isso não iria de encontro aos Apple iPad de 7 polegadas? Se calhar é por essa razão que a empresa de Cupertino tem descorado na atualização desses modelos.

Apple iPhone 8 ou iPhone X? Cada um tem as suas vantagens e desvantagens...

O que é factual é que os fãs não se importaram, em 2017, de gastar mais com os novos iPhone. Seja com os 8 ou com o X, o preço não parece ser um problema e, por isso, os resultados do primeiro trimestre serão ainda melhores do que o que muitos analistas poderiam esperar nesta altura.

Assim, para que 2018 seja melhor que 2017. A Apple só terá de se manter igual a ela mesma e, consequentemente, alegrar os fãs e os restantes consumidores que optem pela empresa da maçã pela primeira vez. Esperemos.

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