
Ao que tudo indica, a tendência em 2026, no que toca ao setor dos smartphones, irá continuar a ser a aposta na Inteligência Artificial (IA). O problema é que o investimento em IA poderá querer dizer que outras especificações ficam negligenciadas.
Quem avança essa possibilidade é o “leaker” Lanzuk, do Naver. Na prática, a IA mais exigente implica um aumento de custos considerável em memória RAM. Ou seja, para que o preço do produto final não suba em demasia, isso pode significar que alguns componentes vão piorar.
Modelos de 4 GB e 6 GB de RAM serão o padrão?
A mesma fonte de informação sugere que telemóveis com RAM de 16 GB poderão desaparecer. Em alternativa, a versão básica de muitos modelos poderá retroceder para os 6 GB ou 8 GB em gamas altas, o que, hoje em dia, já “sabe a pouco”.
Em telemóveis gama-média, a situação poderá ser ainda mais evidente. Ou seja, é possível que voltemos ao padrão de 4 GB de RAM, o que atualmente é visto como muito pouco (via Android Authority).
Apesar do “leaker” em questão ter habitualmente previsões fidedignas, é de realçar que nenhum dado oficial nos permite garantir que tal irá mesmo acontecer.
A (possível) consequência para as marcas
Face ao aumento de custos cada vez mais exponencial em RAM, não é descabido imaginar que possamos ter um decréscimo nas especificações e, ao mesmo tempo, um aumento de preço nos telemóveis em 2026.
A confirmar-se este cenário, promete ser má notícia, por exemplo, para a série Galaxy S26. Recentemente, demos-te a conhecer os 10 telemóveis mais vendidos do mundo na atualidade. Vimos que, no top 10, nenhum dos cinco modelos da Samsung era um topo de gama da série Galaxy S.
Se assim é agora, o mais lógico é que, com um aumento de preços a sentir-se também em topos de gama, as vendas fossem ainda menores.
