A já conhecida Kantar deu hoje a conhecer a sua comparação já habitual nos níveis de market share dos sistemas operativos que utilizamos hoje nos nossos smartphones, como Android, iOS ou Windows Phone.
Neste artigo, o foco será a plataforma da Microsoft que, por mais que a tentem deitar a baixo, não deixa de contar com o apoio e contínuo desenvolvimento da mesma por parte da empresa de Redmond. Pois bem, quer se goste ou não, é preciso ter muita força de vontade para seguir com este sistema operativo que, por melhor que seja, parece não mostrar evoluções positivas nos mercados que os números nos mostram.
Com efeito, e começando pelo local mais familiar a nós portugueses, na Europa dos Cinco - França, Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido -, a quota de mercado do Windows Phone diminuiu cerca de 5,6 pontos percentuais entre setembro do ano passado e o mesmo mês do ano atual. Pois bem, aqui deixou de representar metade da totalidade de dispositivos iOS - em 2015 - para ser agora 1/6 desses. E isso cria uma nova questão: uma grande parte das pessoas que deixaram os seus Windows Phones, trocaram-nos por smartphones Android. Faz isto sentido? Pois, não sei.
Em segundo lugar, e já num outro continente, o Windows Phone é - de acordo com os dados - inexistente na China. Claro que estamos a falar de um enorme país onde deve haver um número considerável que utilize smartphones com esse sistema operativo mas que, por se tratar de um país tão grande, os números são irrelevantes. Pois bem, mas se são tantos habitantes assim então também, pelo menos, "alguém" devia utilizá-los. Afinal, porque existe Cortana adaptada a esse país e não a outros como Portugal se, no fim de contas, a percentagem de market share em território nacional é maior que nesse outro?
Por fim, Estados Unidos da América, o país que dita a moda. Até aqui o percurso é sempre a descer. Note-se que, em setembro de 2016 a quota de mercado do Windows Phone é de quase 2%, tendo perdido dois pontos percentuais em comparação com o período homólogo. Mesmo com todo o esforço da Microsoft nesse país, a sua terra natal.
Pois bem, as previsões não são os melhores, mas piores ainda são os dados históricos. Contudo, com o que aconteceu ontem, no mês passado ou há um ano ninguém pode alterar. Esperemos que a Microsoft saiba disso e que, já no próximo ano, eu esteja aqui a escrever um artigo onde estes valores sejam bem mais animadores.
Talvez queiras ver:
