A Huawei está a passar por uma das suas piores fases e não há sinais de melhoria no horizonte. Perante este status quo, a OPPO estará a preparar-se para ocupar esse lugar de destaque no mercado mobile na Europa e não só.
A OPPO é uma das maiores fabricantes chinesas e conta atingir 100 milhões de smartphones vendidos durante o segundo semestre de 2020, para tal, a tecnológica já está a pôr em marcha uma série de medidas. O objetivo é claro e ambicioso.
A crescente fragilidade da Huawei na Europa
De acordo com os mais recentes dados da agência Counterpoint, a quebra de vendas da Huawei na Europa é notória e significativa, com a sua quota de mercado a cair de 23% para 16% nos primeiros trimestres de 2019 e 2020, respetivamente.
Visando ocupar a posição de destaque da Huawei na Europa, atualmente a terceira maior fabricante, ao passo que a OPPO detém uns meros 3% deste lucrativo mercado. No entanto, já não faltará muito até que se esgotem os processador Kirin.
A crescente escassez de processadores está longe de ser o único obstáculo nos desígnios da Huawei na Europa, ou mais concretamente, fora da China. Algo que não passou despercebido às empresas rivais, incluindo a conterrânea OPPO.
Pete Lau, CEO da OnePlus, pode guiar os esforços da OPPO na Europa
Avança um novo relatório da China Starmarket que a OPPO está a redobrar a produção de telemóveis e a preparar-se para substituir a Huawei na Europa. Mais concretamente, a fabricante estima vender entre 85 a 100 milhões de telemóveis no 2.º semestre.
Colocando estas métricas em perspetiva, as vendas conjuntas no terceiro e quarto trimestre de 2019 foram de 63,7 milhões (dados da Counterpoint). Posto isto, estaríamos perante um aumento de 33% no volume de vendas da OPPO na Europa.
Pete Lau, CEO da OnePlus, ocupa também o cargo de vice-presidente sénior na BBK Eletronics, "casa-mãe" da OPPO, OnePlus, Realme e Vivo. É apontado como figura chave na expansão da OPPO na Europa e demais mercados onde a Huawei está restringida.
A OPPO pode ser a nova Huawei não só na Europa
Apesar de o novo relatório apontar o objetivo da OPPO em roubar para si o lugar até então ocupado pela Huawei, as restrições aplicados pelos Estados Unidos da América à gigante de Ren Zhengfei fazem-se sentir em vários mercados.
Posto isto, caso a estratégia da OPPO surta os efeitos pretendidos neste segundo semestre de 2020, pode ser aplicada a outros mercados em que a Huawei tem uma posição de destaque e, por outro lado, se encontre igualmente restringida.
Entretanto, a Xiaomi continua a crescer gradual, mas consistentemente, provando ser uma concorrente igualmente meritória à atual posição de dominância da Huawei.
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