Opinião. A Xiaomi não tem concorrência no mercado das massas

Bruno Coelho
Bruno Coelho
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Já não é novidade para ninguém que empresas como a Xiaomi ou a Huawei são dominantes no mercado dos smartphones. E se umas se assumem com grande protagonismo no segmento premium, a Xiaomi mostra como se faz muito com tão pouco.

O grande ganho em termos de receitas da Xiaomi nunca esteve nas margens de lucro por produto. É por isso que a empresa se foca em vender muito, a cada modelo que lança. Daí conseguirmos ter produtos de muita qualidade, a um preço tremendamente apetitoso.

Se olharmos para os últimos lançamentos da gigante chinesa, damo-nos conta de que esta tem tudo para dominar o mercado de gama de entrada e gama-média. Com a sua submarca Redmi a parecer aparentemente focada nestas gamas, temos produtos muito competitivos.

Redmi 7 é um gama de entrada imbatível

O Redmi 7, por exemplo, é um produto que sai por 130€ nesta sua fase inicial. Quantos produtos nesta faixa de preço gozam de um processador Snapdragon de qualidade, combinado com um design atrativo e uma câmara aceitável para a sua faixa de preço? É mesmo uma questão de o consumidor estar atento.

O mesmo se passa com os modelos Redmi Note 7 e Note 7 Pro. Dado o seu preço de 150-200 euros, torna-se praticamente impossível encontrar algo assim no mercado. Combinamos especificações, câmaras aceitáveis, boa bateria e design atrativo em dispositivos abaixo dos 200 euros.

Em mercados como o nosso, a Xiaomi só precisa de presença física. Como terá muito em breve, com a abertura da primeira loja em solo luso. O consumidor comum não é muito exigente na hora de escolher um smartphone. Contudo, isso não o torna estúpido. E a Xiaomi respeita esse tipo de consumidor. E é aí está uma das suas vitórias.

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Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está na 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 100 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como a Mobile World Congress e IFA.