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Operadora Masnostra quebra o silêncio: nega operar ilegalmente e faz esclarecimentos

Masnostra retifica posição da operadora em Portugal

Imagem: Unsplash
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Nota de retificação

Na sequência da noticía do 4gnews sobre a suspensão de novos clientes e a reestruturação da sua rede, a Masnostra, a empresa emitiu um comunicado oficial para, segundo a própria, "desmentir informações falsas" e esclarecer a sua posição.

Este comunicado serve para operadora para esclarecer quaisquer incorreções que a nossa notícia sobre o tema pudesse trazer. Partilhamos assim as declarações da operadora e retificamos também o título deste artigo em conformidade.

"Nunca operámos ilegalmente", afirma a Masnostra

No comunicado, a empresa nega veementemente a "insinuação de que a Masnostra ou as suas empresas teriam operado de forma ilegal", afirmando ser "devidamente licenciada em todos os países" onde opera e que presta serviços a "empresas e instituições de renome".

A Masnostra nega também as referências a "mudanças de nome" para fins de ocultação, explicando que a sua estrutura atual é o resultado de um "processo de fusão empresarial" que representa "fortalecimento e consolidação".

A culpa é do fornecedor e o futuro é "mais robusto"

A empresa reitera que a decisão de rescindir o contrato com o fornecedor Evomedia foi sua, após detetar "irregularidades contratuais e legais graves", e que agiu para proteger os seus clientes. A Masnostra garante que já apresentou queixas formais e ações judiciais contra a Evomedia.

O comunicado termina com a promessa de que o processo de reestruturação da rede em Portugal continua e que vai permitir oferecer em breve uma infraestrutura "mais moderna, robusta e de maior capacidade".

O artigo original

A Masnostra, empresa por trás da operadora UN2 que te demos a conhecer recentemente, emitiu um comunicado a anunciar a suspensão de novos clientes e a acusar o seu fornecedor de fraude. No entanto, para a comunidade de utilizadores que acompanha a marca, esta "bomba" não é uma surpresa. É a confirmação de meses de suspeitas e de um histórico de falta de credibilidade.

O comunicado oficial e o que dizem os utilizadores

Oficialmente, a empresa diz que vai reestruturar a sua rede porque o seu fornecedor grossista, a Evomedia, revendia ilegalmente o sinal da Altice e da NOS sem autorização. Mas a verdade, segundo dezenas de relatos no fórum Zwame, é que tanto a Masnostra como a UN2 têm um longo historial de promessas, dezenas de mudanças de nome e sites que aparecem e desaparecem. Isto sucedeu tanto em Portugal como em Espanha, sem nunca prestar um serviço real e consistente.

O comunicado da Masnostra é visto pelos utilizadores como uma admissão forçada de que estavam a vender um serviço efetivamente ilegal. Confirmam-se assim as teorias de que nem a Altice, nem a NOS saberiam da sua existência. Durante meses, o site da UN2 esteve ativo a publicitar e a vender serviços que, agora se sabe, vinham de uma "empresa fraudulenta".

Dará para reestruturar?

Para além da questão da legalidade da rede, os poucos que tentaram aderir reportam no referido fórum um cenário caótico. Há relatos de clientes que esperam há três meses pela instalação do serviço, faturas emitidas sem os dados obrigatórios por lei e, em alguns casos, apenas uma fatura recebida em vários meses de pagamento.

No seu comunicado, a Masnostra prometer voltar "mais forte" com um novo acordo, que se especula ser com a Vodafone. Mas a desconfiança da comunidade é real. A previsão é de "mais promessas, mais sites, e serviços... zero", com avisos diretos a novos potenciais clientes para não caírem na "asneira" de contratar o que quer que seja a esta empresa.

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Bruno Coelho
Bruno Coelho
Está no 4gnews desde 2017, onde dá asas à sua paixão por escrever sobre as novidades tecnológicas. Durante esse período já fez mais de 200 reviews e marcou presença em alguns dos grandes eventos tecnológicos, como o Mobile World Congress e IFA.