O sonho e pesadelo na utilização de um WindowsPhone

Filipe Alves
Filipe Alves
Tempo de leitura: 3 min.

Eu sou um desastrado com smartphones, se tiver um smartphone que me dure 6 meses sem um ecrã partido, eu faço uma festa, o meu LG G2, Nexus 5, Galaxy S3, todos partidos.

Sou orgulhosamente o dono de alguns smartphones, o meu vício é maior que eu, isso faz-me gastar algum dinheiro só pa alimentar a sede de abrir um novo equipamento.

Curiosamente comecei a minha aventura nos smartphones no Windows com o meu primeiro Pocket PC "qtek s100", depois disso continuei em Windows com Samsung, Bluebelt 1 e 2 e Silverbetl da TMN, que foi o fim da era Windows, até bem à pouco tempo.

Devo confessar, que comprei um WindowsPhone principalmente devido à 4GNews, queria saber daquilo que escrevia, queria fazer tutoriais de como Bacelar como iam as coisas, aquilo que mais me frustrava era o não funcionamento correcto das aplicações. Eu sei que isso não é propriamente problema da Microsoft, mas um facebook não pode ser tão lento como aquilo. O equipamento super fluído, abre-se a aplicação do facebook demorava 10 segundos só para atualizar quantas notificações tinha. Depois a terrível conexão que fizeram com a app do facebook messenger, carregar nas mensagens automaticamente abria o messenger onde 10 segundos depois do logo da app começava a atualizar as conversas, uma média de 30 segundos para ver quem me tinha falado. OMG tirem-me daqui.

Mas lá está isso é um problema para mim que eu sei que infelizmente não está nas mãos da Microsoft em resolver. Por falar em estar nas mãos. Andei eu com um smartwatch 4 dias sem utilização, porque WindowsPhone não é compatível com nada, até podia conectar com o meu pebble com uma app de se ter dúvidas e assim o fiz mas em 20 notificações que recebia o telefone avisava 10 e o relógio 1, literalmente.

Eu não me importo que seja chato as notificações, mas quero ser avisado do que se passa o meu WindowsPhone acredita que eu devo ficar um pouco longe do mundo para refletir na minha vida, só pode.

Sem notificações, sem messenger do facebook a funcionar direito, sem smartwacth tinha já no segundo dia achado que seria uma perda de tempo andar com o WindowsPhone.

Então decidi por o smartphone à prova tentando fazer com que ele "rebentasse" por completo. Decidi fazer download de aplicações até atingir o máximo de memória, abrir tudo, interagir com ambas, jogos, offices, mais jogos, aplicações GPS, Spotify, mais jogos...Lembrem-se que este Lumia 625, que embora tenha um processador Snapdragon tem 512MB de RAM, o telefone não crashou nem um pouco. (aplicação do facebook quase que morria), mas de resto 5 estrelas, eu a pensar que lhe ia causar uma depressão nervosa e o telefone sempre a responder de uma forma fantástica, eu saltava de asphalt para metal slug ( finalmente encontrei um emulador Metal slug fantástico), sem o telefone duvidar daquilo que estava a fazer. Para desafiar ainda mais saltava eu constantemente para as mensagens e escrevia o mais rápido que conseguia, que é bem rápido e o terminal nem um "ai". Inacreditável.

No meio de downloads, jogos e reprodução de música a pequena bateria de 2000mAh dura para 2 dias...Como? Dois dias? Tipo 48h? Fiquei de boca aberta. O uso intensivo não foi um entrave para esta bateria, sem contar que finalmente encontrei um assistente de voz (Cortana) que consigo viver, que é eficiente rápido e eficaz nas minhas dúvidas ou tarefas.

Em suma, eu já tenho o OnePlus One e penso comprar o novo Moto X porque eu sou um android guy, mas a experiência WP foi realmente engraçada com um misto de emoções, raiva e amor, surpresa e ódio.

Aconselho vivamente WP para uma pessoa que queria um smartphone simples e eficaz. Se fores daqueles power user, pensa mais num android ou mesmo iOS com jailbreak.

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Aplicação para Android 4Gnews.pt Windows Phone 4Gnews.pt 8 e 8.1

Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.