No setor automóvel, a BYD tem sido uma das marcas que mais tem crescido. A gigante automóvel chinesa tem feito furor não só no seu país de origem e prova disso mesmo têm sido os resultados no mercado internacional.
Espera-se que a BYD, pela primeira vez na sua história, consiga superar o marco de 1 milhão de vendas. Esta terça-feira, dia 23 de dezembro, foram divulgados novos dados que apontam nesse sentido, após a BYD alcançar as 128.067 unidades vendidas em novembro de 2025 (via Car News China).
Feitas as contas gerais, isso quer dizer que até ao momento, a BYD exportou este ano 878.498 automóveis.
O crescimento da BYD face a 2024
Os dados, por si só, dizem-nos pouco, se não estabelecermos um elo de comparação. Neste caso, o ano de 2024, em que a BYD “apenas” tinha vendido pouco mais de 610.000 carros. Ou seja, um crescimento de 144% ao ano.
Os números tornam-se ainda mais impressionantes, se tivermos em conta os dados de novembro de 2024 para novembro de 2025. As 128.067 vendas deste ano representam um salto de 313,4% face ao ano transato. Mesmo no contexto do que tem sido 2025, a BYD deu um salto de 59,9% em relação a outubro.
É possível que possa estar relacionado com a época do Natal, onde a tendência para comprar se acentua. No entanto, não há nenhuma evidência concreta nesse sentido.
Os países onde a BYD mais brilha
Ainda sobre os dados mais recentes, estes dizem-nos que a BYD tem particular força no mercado europeu. Em novembro, foi líder, no setor dos elétricos, em países como Turquia, Itália, Espanha, Hungria e Croácia. Também no Brasil as vendas foram favoráveis à BYD.
É certo que a Chery ainda é a marca da China que mais vende para o exterior. No entanto, as distâncias são cada vez mais curtas, ainda que continuem a ser significativas. Em 2025, a Chery vendeu 1.188.337 unidades, até ao momento, com crescimento de 14%.
É ainda de assinalar que, em 2025, a BYD está a ganhar à Tesla em algumas regiões importantes do mercado automóvel europeu, como o Reino Unidos, a Alemanha, Itália ou Espanha, por exemplo.
Agora, resta-nos aguardar pelos números de dezembro, para confirmar se a BYD sempre atinge o tão desejado recorde ou não.
