Uma adição discreta, mas marcante
Quase sem darmos conta, a Nintendo adicionou o Mario Paint ao catálogo de jogos SNES da Nintendo Switch Online.
Lançado originalmente em 1992, o Mario Paint destacou-se como um título fora do comum: mais do que um jogo, era uma ferramenta criativa que permitia aos jogadores desenhar, pintar, animar e compor música, tudo na consola Super Nintendo.
A chegada do título à Switch marca um regresso nostálgico para muitos fãs e uma oportunidade para novos utilizadores experimentarem esta peça icónica da história dos videojogos.
Uma experiência única para a época
O que tornava o Mario Paint tão especial era o facto de não depender do comando tradicional da SNES.
O jogo vinha com um rato de dois botões e um tapete plástico, oferecendo uma interface gráfica mais intuitiva e próxima da experiência de usar um computador.
Na altura, programas como o Photoshop ainda estavam numa fase inicial (e nem vamos falar do Canva!) e para muitas crianças, Mario Paint foi o primeiro contacto com uma ferramenta digital de criação e com o uso de um rato.
A compatibilidade com rato mantém-se na Switch e Switch 2
Para acompanhar o relançamento, a Nintendo ativou o modo rato na app SNES da Nintendo Switch, que agora é compatível com jogos como Mario’s Super Picross, Nobunaga’s Ambition e agora também o Mario Paint.
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Na Switch original, os jogadores podem ligar um rato USB compatível.
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Na Switch 2, é possível utilizar a funcionalidade de rato integrada no novo Joy-Con 2.
Banda sonora também chegou à app Nintendo Music
Como complemento, a Nintendo adicionou 19 faixas da banda sonora de Mario Paint à aplicação Nintendo Music, disponívelpara dispositivos móveis. Entre elas, estão incluídas as três composições de amostra presentes no sequenciador de música original do jogo.
Um clássico que continua a inspirar
Mario Paint não foi apenas um título divertido: foi também uma porta de entrada para a criatividade digital numa geração em que ferramentas gráficas estavam fora do alcance da maioria das pessoas.
Agora, mais de 30 anos depois, continua a mostrar que os videojogos também podem ser espaços de criação.