A Qualcomm é uma das grandes referências do mercado, quando o assunto são processadores. Esta semana, a empresa norte-americana realizou o evento Snapdragon Architecture Deep Dive 2025, onde deu a conhecer algumas das suas principais novidades.
Uma delas é a nova plataforma para computadores, chamada Snapdragon X2 Elite. Na prática, estamos perante um chip com grandes melhorias ao nível da arquitetura. Estas mudanças asseguram na mesma que mais de 90% dos jogos continuam a ser compatíveis para Windows (via Xiaomi Time).
A qualidade deste processador que não deixa margem para dúvidas
Segundo sabemos, a GPU Adreno X2, presente neste novo processador da Qualcomm, permite um desempenho gráfico 2,3 vezes superior à geração anterior. É um valor bastante interessante e que faz antever uma performance de alta qualidade.
Entrando por detalhes mais técnicos, a configuração deste chipset viabiliza um melhor processamento de shaders, e suporta até oito blocos em serviço. Em consequência disso, o desempenho dá um salto significativo, o que é algo importante para qualquer computador.
Outra novidade é o facto da GPU dobrar o cache L2, de 1 MB para 2 MB. Suporta ainda mais largura de banda de memória, chegando até aos 228 GB/s numa configuração de três canais. Note-se que o objetivo da Qualcomm é ter uma presença cada vez maior em computadores com Windows.
Xiaomi é uma das candidatas a usar este processador?
Recentemente, tem-se falado sobre a possibilidade da Xiaomi lançar o seu primeiro laptop, a nível global. É certo que já existem computadores da marca na China, mas nunca vimos, em todo o mundo, um computador ao abrigo do nome “Xiaomi”.
Atendendo ao histórico de cooperação entre Qualcomm e Xiaomi, faria todo o sentido que o Snapdragon X2 Elite pudesse ser o chipset usado pela marca chinesa. Afinal de contas, a Qualcomm tem um grande peso no mercado e costuma ser sinónimo de qualidade.
Com esta junção de esforços, seria possível prever um laptop com grande desempenho em jogos, boa autonomia de bateria e eficiência de alto nível. Isso e a integração com o sistema HyperOS também seria interessante para muitos utilizadores com telemóveis (ou outros produtos) da Xiaomi.
